Assista: Globo faz demissão inédita em seu alto escalão
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Ao menos desde 2018 a Globo vem fazendo um enorme plano de enxugamento de cargos e salários. O objetivo é se adequar aos novos tempos.
Milhares de funcionários já foram demitidos em todas as áreas, no maior "passaralho" da história da emissora.
São trabalhadores da dramaturgia, jornalistas, pessoal de produção e demais setores do grupo.
Os cortes e reformulações devem continuar ao menos até 2022. Algumas fontes dizem que pode, inclusive, ir até 2024.
Não se resume à TV. Portais como Gshow, G1, o jornal "O Globo", a gravadora Som Livre (que já está à venda) e o Sistema Globo de Rádio também estão na mira.
Mas, a maior prova de que a Globo está fazendo cortes verticais (de cima a abaixo), e não se limitando apenas ao elenco ou aos baixos escalões, aconteceu este ano. Especificamente nos últimos meses e na semana passada.
Cortes verticais (ninguém escapa)
Apenas este ano a Globo já demitiu mais diretores do que em todos os anos desde sua fundação, 55 anos atrás.
Algumas saídas já eram previstas havia anos, como a de Carlos Henrique Schroeder (anunciada na semana passada).
Outras, como Silvio de Abreu (dramaturgia), Marcius Melhem (humor), Sergio Valente (comunicação) e Mônica Albuquerque (Acompanhamento Artístico), pegaram e estão pegando o mercado e a imprensa de surpresa.
Claro, todos já têm ou terão substitutos, mas uma coisa é certa: os salários dos novos nomeados será bem menor que o dos demitidos.
Tudo isso faz parte do projeto "Uma Só Globo", que o Grupo vem fazendo em parceria com a empresa especializada Accenture.
O objetivo é "otimizar processos", eliminar cargos e gastos e se preparar para a nova realidade, que inclui o streaming e algo que nem estava previsto: o mundo das produções pós-pandemia.
Detalhe: os cortes ainda estão longe de acabar.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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