Como é a 'força-tarefa' para esconder os mascarados no The Masked Singer?

Paulo Betti, 70, foi o primeiro desmascarado do The Masked Singer no domingo passado. O ator conta que foi uma das experiências mais engraçadas, curiosas e difíceis dos 50 anos de carreira.

Ele revela a Splash como é a "força-tarefa" da Globo para manter os nomes dos participantes em segredo. Ninguém poderia saber que ele era o coelho

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"Você sai do hotel, entra no carro e quando chegava perto da gravação, eles colocavam a roupa. Você já deve entrar nos estúdios paramentado com essa roupa neutra. Só testei o figurino uma vez aqui em casa e depois no dia da gravação, quando o vesti por completo. Eu não podia ficar muito tempo com a cabeça (do coelho), era meio aflitivo, sentia falta de ar. Era um coelho refinado. Eles são carnavalescos".

Apesar de o animal levar o sobrenome da sua namorada, a humorista Dadá Coelho, ele diz que foi uma escolha da produção.

"A Dadá fala que o programa é uma pauta positiva. Não sou eu em uma polêmica", diz eles, aos risos. O ator é conhecido por se posicionar politicamente nas redes sociais e viraliza com opiniões, muitas vezes, polêmicas.

Paulo Betti na música?

Ele pensa em fazer algumas aulas de canto, mas descarta investir na carreira musical "por mais excitante que seja".

"Eu nunca quis cantar, nem sei cantar e avisei à produção. Eles sabem trabalhar com quem não sabe cantar. Também curioso fazer algo secreto. Isso me interessava. Eu só não queria sair logo de cara, mas estava gripado no dia da gravação", diz.

Ele se emocionou ao ouvir elogios da apresentadora, Ivete Sangalo, e quando o jurado Eduardo Sterblitch lembrou de um projeto social que Paulo participava. "Ele falou da Casa da Gávea, foram mais de 25 anos no Baixo Gávea. Foi muito emocionante", completou.