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Cauã Reymond não se assiste mais em cena desde 'Avenida Brasil': 'Trágica'

Cauã Reymond - Reprodução/Instagram
Cauã Reymond Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro

15/09/2022 16h37

Cauã Reymond, de 42 anos, contou que não se vê em cena desde "Avenida Brasil", novela que foi ao ar em 2012 na TV Globo.

Em entrevista ao podcast "Papo de Novela" do Gshow, o ator afirmou o motivo de ter desistido de se ver em produções após interpretar o personagem Jorginho, que se tornou um divisor de águas em sua carreira. Ele só se assiste em filmes produzidos por ele mesmo.

"Eu não costumo ter essa necessidade. Eu raramente sinto saudade de um personagem. Quando fecho a caixa, realmente fecho a caixa. Só em filme como 'A viagem de Pedro' e o com Tatá Werneck, pois sou produtor nos dois e preciso para chegar no corte final.
Mas, o material em termo de novela e série eu não assisto. Se eu estiver passando na frente de um televisor e estiver passando uma cena, eu olho e assisto. Porém, não paro para assistir um capítulo. Se você me perguntar o que está passando agora, nem eu sei", afirmou ele.

"'Avenida Brasil' foi um trabalho que me marcou em vários sentidos, e eu fiquei muito mexido com o personagem. É uma história muito trágica, tinha uma coisa do lixão, a Carminha era adotada, o Jorginho era adotado... eu fiquei mexido e era muito crítico e perfeccionista, queria fazer as cenas de novo porque achava que podia ficar melhor. Tenho certeza que eu devo ter deixado muitos colegas cansados, porque para eles a cena já estava boa (risos)".

No bate-papo, Cauã também disse que não assisti-lo trouxe resultados positivos, pois passou a privilegiar o processo da construção dos seus personagens e da interpretação.

"Foi muito interessante porque foi um pulo do gato para mim em termos de liberdade. Eu falei: 'Cara, o importante é a trajetória'. O resultado obviamente é importante, eu sempre quero entreter e, se puder, gerar algum tipo de reflexão, mas comecei a prestar mais atenção na trajetória e deixar o resultado para as pessoas, para o público. É libertador", disse.