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Andressa Urach abre mão do trabalho como modelo: 'Parecia pecado'

Andressa Urach diz que hoje não é mais sua realidade posar para fotos vestida com biquíni  - Reprodução/Youtube
Andressa Urach diz que hoje não é mais sua realidade posar para fotos vestida com biquíni Imagem: Reprodução/Youtube

Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro

26/08/2022 23h34

Andressa Urach, de 34 anos, afirmou que decidiu abrir mão do contrato de trabalho como modelo para uma loja de artigos automotivos. Este seria o primeiro emprego na área desde que ela teve Leon, seu filho de 6 meses. A empresária disse que optou por essa decisão em razão de questões religiosas.

Em seu canal no Youtube, a empresária contou que não é mais a mesma e, por isso, se incomoda com as roupas que seriam usadas no trabalho como modelo.

"Não sou mais aquela Andressa, e a roupa começou a me incomodar. O decote e a roupa justa me lembravam muito a Andressa do passado. Por mais que não tivesse nada demais, era só inauguração de lojas, essa Andressa gostosona não faz mais parte de mim", começou ela, que iria embarcar em viagens e teria ajuda da sogra para cuidar da casa e do filho durante esse tempo.

"Começou a incomodar muito minha consciência. Financeiramente, iria me ajudar muito. O cachê era muito bom, e eram muitos [eventos]. Que nem a oportunidade do Miss Bumbum. Na época eu aceitei porque estava precisando muito de dinheiro, mas minha consciência me incomodava. Sou muito grata porque fiquei conhecida por causa do concurso, mas eu mudei depois que me converti".

Ainda que esse novo trabalho não tivesse nada a ver com a forma como ficou famosa, ela se sente desconfortável da mesma maneira. "Por mais que não seja nada de errado, pecado, me incomoda tirar foto de biquíni, sexy. Acho lindo unha comprida, cabelão, um cílio... fico bonita, fica toda, toda. E eu emagreci bastante, tenho tomado um remédio muito bom e emagreci 10kg com ele. Estou me sentindo bem com o meu corpo, magra, e fico bonita com a roupa justa, 'tchutchucona'", desabafou.

Tudo incomodou ainda mais quando soube que precisaria trabalhar com a marca em shows sertanejos. Segundo ela, esse ambiente já não é mais para ela.

"No início, estava super divertido. Só que depois não era mais só em lojas, começou a ser em shows de música sertaneja. Por mais que no meu caso fosse só entrevistar as pessoas e subir no palco para dar brindes, não é um lugar mais que gosto de frequentar. Não gosto mais de show, ainda mais de música sertaneja. Me lembra muito meu passado. Começou a me incomodar. Parecia que eu estava em pecado", pontuou.

Ela disse que chegou até ir em quatro shows, mas não se sentiu bem nesse trabalho. "Como mudei muito, minha mente e meu coração. O exterior era como não se encaixasse, sabe? Aquela Andressa gostosona é como se não fizesse parte de mim. E frequentar um show de sertanejo, por mais que fosse trabalho, começou a me fazer muito mal. Comecei a ter vários conflitos, não estava muito bem com as coisas que tinham acontecido na minha família. Turbilhão de emoções", confessou.

Por isso, ela afirmou que desistiu do trabalho. "Tive que abrir mão desse trabalho. Foi uma escolha. Optei por não ir mais. [Dinheiro] ia me ajudar, quitar todos os meus cartões de crédito".

Filho mais velho

No vídeo, Andressa também desabafou sobre o seu filho mais velho, Arthur, com quem tem um relacionamento complicado. "Arthurzinho, infelizmente não tenho contato com ele. Isso me machuca muito, eu sofro muito. Eu amo demais ele. Tenho muita saudade dele, não tem um dia que não pense nele", desabafou.

"Procuro até não pensar muito para não ficar sofrendo. É difícil para as pessoas que não Borderline entenderem o nosso grau de sentimento. Só quem é consegue entender. As pessoas acham que é frescura, e o que me dá força é Deus. Só consigo manter o equilíbrio porque Jesus me ajuda", acrescentou ela.

Há sete anos, ela contou que se sentia como uma "morta viva". "Para o mundo eu parecia que era super feliz, toda gostosona, dinheiro e fama, mas eu estava morrendo por dentro. Hoje vejo que não preciso disso tudo. A gente precisa de dinheiro para pagar as contas, mas hoje vejo que não é tudo. A minha consciência e paz valem mais que o dinheiro".

"Eu fico tão feliz de estar viva, porque era para ter morrido aos 27 anos, com aquela infecção generalizada. Deus me deu essa segunda chance, ele me curou dos vícios. Eu já fui viciada em cocaína, álcool e prostituição. Todo esse passado horrível vivia na minha vida", relatou.