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Débora Miranda: Jornalistas sempre choraram, mas não diante das câmeras

Natuza Nery se emocionou durante o "Jornal GloboNews"
Natuza Nery se emocionou durante o "Jornal GloboNews"
Reprodução/GloboNews

Colaboração para Splash, em São Paulo

23/04/2021 04h00

Jornalistas expondo suas emoções na televisão são cenas cada vez mais comuns. Este é um dos assuntos do podcast UOL Vê TV #72, com Aline Ramos, Chico Barney, Débora Miranda e Mauricio Stycer.

A pandemia é o momento em que os jornalistas estão transbordando de emoção. Está chamando atenção o número de jornalistas que não estão aguentando

Mauricio Stycer
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"Isso tem uma ligação direta com a necessidade de se posicionar, de achar um absurdo e de não aguentar a carga emocional que aquela notícia tem", diz Débora. "É uma situação inédita e não existe manual de jornalismo que tenha previsto a cobertura que está sendo feita."

Neste momento é importante ter o jornalismo perto da gente, não ser formal e inatingível, lá longe na bancada. É importante ver que o jornalismo está falando das nossas histórias
Débora Miranda

"É uma forma de mostrar o peso da notícia para a sociedade. Não tem como exigir de um profissional que não se envolva", diz Aline. "Isso toca um pouco naquela velha discussão da imparcialidade. Não tem como esperar que nessa situação ele vá ser totalmente imparcial."

Jornalistas sempre choraram, mas não necessariamente diante das câmeras
Débora Miranda

"O 'Profissão Repórter' mostra isso. A gente vê o envolvimento que os jornalistas têm, o caminho que percorrem para chegar ao material que buscam. Ali fica claro que o jornalista sempre chorou, não necessariamente passou na edição. Isso é legal de pensar."

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