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Cher pede desculpas após afirmar que poderia salvar George Floyd

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Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL, no Rio de Janeiro

05/04/2021 20h01

Cher se desculpou por ter afirmado que poderia ajudar George Floyd a sobreviver se estivesse presente no dia em que ele foi morto em Minneapolis. A atriz excluiu o tweet em que fez essa declaração e escreveu algumas mensagens com pedidos de desculpas.

Após conversar com sua amiga por telefone, Cher relatou que repensou suas palavras e percebeu que poderia ter irritado e machucado outras pessoas por não saber o que era apropriado ou não dizer.

Eu sei que pessoas se desculpam quando eles estão sendo apertados, mas por Deus, eu realmente sinto muito se magoei alguém da comunidade negra. Conheço meu coração.

Em outro tweet, a vencedora do Oscar pelo filme "Feitiço da Lua" disse que achou que algumas pessoas não entenderiam ou acreditariam que artistas têm sentimentos honestos ao verem outros seres humanos sofrendo e morrendo.

Vocês não sabem o que eu fiz, quem eu sou ou acredito. Eu posso, tenho e vou ajudar.

O pedido de desculpas de Cher veio depois que vários usuários das redes sociais apontaram o erro em sua fala.

"Cher, eu te amo, mas não foram apenas algumas pessoas que não entenderam. Foram milhares de pessoas que viram algo errado com o que você disse", comentou um deles. "Ninguém está argumentando que a intenção não era boa, mas talvez você devesse tentar ver por que foi problemática? Mesmo se seu [coração] estivesse no lugar certo."

Depois de seu pedido de desculpas, muitos mostraram seu apoio à atriz, afirmando que todos estão aprendendo e tentando.

Em maio de 2020, George Floyd, um homem negro de 46 anos, foi detido por policiais brancos sob suspeita de ter gasto uma nota de 20 dólares falsificada em uma loja de conveniência.

Mesmo sem reagir ou mostrar resistência, o rapaz foi asfixiado na rua em Minneapolis e a gravação do momento mobilizou milhares de pessoas ao redor do mundo. Sua morte gerou comoção mundial e impulsionou os protestos "Black Lives Matters", que reivindicava o fim da violência policial contra pessoas negras.