Fluminense apresenta plano de pagamento de R$ 200 milhões de dívidas cíveis e trabalhistas
O Fluminense está dando mais um passo decisivo em seu processo de recuperação financeira e reconstrução institucional. Depois de ter obtido na Justiça o direito ao Regime Centralizado de Execuções (RCE), os advogados dos credores (incluindo ex-funcionários e atletas) foram chamados a opinar sobre o plano de pagamento.
A iniciativa foi apresentada em detalhes aos representantes dos credores nas esferas trabalhista e cível antes de ser protocolada no Poder Judiciário. As reuniões ocorreram entre segunda-feira e quarta-feira e tiveram também a presença dos representantes dos Sindicatos dos Funcionários e dos atletas.
Depois de revisto com as sugestões dos advogados, o plano será levado ao Tribunal de Justiça (TJRJ) e ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT1) nesta sexta-feira. Os valores dos débitos de ambas as áreas não foram divulgados pelo clube, mas – de acordo com o “ge” – é na ordem de grandeza de R$ 200 milhões, o que representa 1/3 da dívida total do clube, que no terceiro trimestre de 2021 (último publicado) estava em R$ 730.893.148,00.
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Segundo a proposta, o clube realizará depósitos mensais nos respectivos juízos centralizadores, destinando também um valor fixo anual, com a possibilidade de oferecimento aos credores de um valor para a quitação do débito daqueles que oferecerem o maior desconto.
- É um trabalho pioneiro do Fluminense. Há tempos nós vínhamos planejando com as equipes jurídica e financeira um programa que atendesse à realidade do clube e satisfizesse os credores. Preparamos o clube para este momento. Exigirá esforço, mas será cumprido com segurança e pontualidade. Na busca pelo consenso, optamos pelo caminho de chamar os credores para que eles tivessem ciência detalhada do que está sendo proposto e para que tivessem certeza de que o Fluminense honrará com os pagamentos propostos - afirmou Mário Bittencourt.
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Além do plano de pagamento apresentado para quitação destas dívidas, o Fluminense está também em tratativas para regularização do FGTS e tributos. O clube foi excluído do parcelamento do FGTS no início de 2019, antes da atual gestão se iniciar.
- O equacionamento do passivo é fundamental para a reestruturação do clube. Esse foi um trabalho multidisciplinar. Nossa preocupação era a de criar as condições para que todos sentissem segurança de que faremos cumprir a nossa parte - esclareceu o vice-Presidente de Interesses Legais, Heraldo Iunes.
Desde o início da atual gestão, o Fluminense vem buscando a preservação da estabilidade nas relações e nos departamentos e austeridade nos gastos e investimentos, de forma a resgatar a capacidade operacional sem comprometer ainda mais o futuro do clube.
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