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Boca promete esgotar instâncias e ir à CAS por título da Libertadores

27/11/2018 16h42

Assunção, 27 nov (EFE).- O presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, disse nesta terça-feira, após a divulgação da decisão da Conmebol de realizar o jogo de volta da final da Taça Libertadores no dia 8 ou 9 de dezembro fora da Argentina, que irá a todas as instâncias administrativas para conquistar o título no tapetão, incluindo a Corte Arbitral do Esporte (CAS), se necessário.

Angelici, que mais cedo se reuniu hoje em Assunção com representantes do outro finalista do torneio, o River Plate, e da Conmebol, disse compreender o ponto de vista do presidente da confederação continental, o paraguaio Alejandro Domínguez, mas não concorda com a realização da partida.

O mandatário do Boca considera que a culpa pela não realização do superclássico no fim de semana é do rival, já que foram torcedores 'millonarios' que atacaram o ônibus que levava a delegação 'xeneize' para o estádio Monumental de Nuñez no sábado e feriram alguns jogadores.

"Vou embora (de Assunção para Buenos Aires) com a confiança que estamos apegados ao direito. Minha obrigação é defender os interesses do Boca", declarou Angelici. "Não aceitamos disputar jogo algum", acrescentou.

Para justificar a eliminação do River Plate do torneio e reivindicar o título, o dirigente cita o inciso 1 do artigo 18 do Regulamento Disciplinar da Conmebol, alusivo a manifestações violentas que ponham em risco a integridade da equipe adversária.