Cruzeiro faz bom 1º tempo, bate Racing e avança como líder do grupo 5
Belo Horizonte, 22 mai (EFE).- Em um jogo de extremos, com um primeiro tempo bem jogado e uma segunda etapa sonolenta, o Cruzeiro conquistou a liderança do grupo 5 da Taça Libertadores ao vencer o Racing por 2 a 1 no Mineirão nesta quinta-feira, pela sexta e última rodada da chave.
A Raposa começou a partida em Belo Horizonte com tudo e marcou dois gols em dez minutos, com Thiago Neves e Lucas Silva. Centurión descontou ainda antes do intervalo, e a partida prometia esquentar, mas os times não mantiveram o padrão depois do intervalo, e o placar não foi mais alterado.
As equipes entraram em campo já classificadas para as oitavas e fizeram um confronto direto pela ponta. Melhor para o campeão mineiro, que igualou os 11 pontos do adversário e ficou à frente no saldo de gols (10 a 6).
Cruzeiro e aguardam agora o sorteio dos confrontos da próxima fase, que acontecerá no dia 4 de junho, na sede da Conmebol, em Assunção. A terceira posição da chave ficou com o Vasco, que ficou com uma vaga na Copa Sul-Americana ao bater o Universidad do Chile em Santiago.
O técnico Mano Menezes teve dois retornos importantes, Edílson e Thiago Neves, e por isso contou com seus principais jogadores. O lateral-direito se recuperou de uma lesão no tornozelo esquerdo e ficou no banco, enquanto o meia vinha sendo desfalque há duas semanas por causa de um problema na panturrilha direita, mas começou jogando.
No Racing, Eduardo Coudet teve os desfalques do zagueiro Leonardo Sigali e o volante Nery Domínguez, que costumam ser titulares, e do o lateral-direito Renzo Saravia, reserva. Todos estão machucados.
A Raposa precisou de apenas dois minutos de partida para sair à frente no placar. Robinho esticou para Sassá, que foi ao fundo pela direita e cruzou. A zaga não cortou e Thiago Neves conseguiu empurrar para a rede.
O próprio Thiago poderia ter marcado o segundo dois minutos depois. O camisa 30 cruzeirense ficou cara a cara com o goleiro Musso, mas tentou a cavadinha e errou feio, cedendo o tiro de meta.
Sem diminuir o ritmo, o bicampeão continental aumentou a vantagem aos 10. Lucas Silva, em uma de suas jogadas habituais, fez o desarme, progrediu, limpou a marcação e acertou um bonito chute rasteiro de fora da área, fazendo 2 a 0.
Dominado até então, o Racing conseguia apenas saídas tímidas para o ataque e levava pouco perigo. Aos 21 minutos, Martínez passou na esquerda para Soto, que arrematou cruzado para fora.
Até que aos 27, em uma combinação entre um vacilo da defesa da Raposa com a eficiência do ataque da 'Academia', os visitantes diminuíram. Solari levantou da direita, a defesa afastou apenas parcialmente e Centurión apareceu livre para marcar.
O Cruzeiro sentiu o golpe e passou a cometer falhas que não vinha cometendo. Aos 33, em cobrança de falta ensaiada, Thiago Neves errou passe fácil. Três minutos depois, Egídio tentou recuar de cabeça e cedeu escanteio bobo.
Percebendo o momento ruim dos donos da casa, o Racing se soltou e esteve a centímetros do empate aos 38 minutos. Egídio vacilou de novo, Martínez ficou com a bola e a passou para Solari, que tentou encobriu Fábio e acertou a trave. A defesa afastou de qualquer maneira no rebote.
O campeão mineiro até voltou a balançar a rede antes do intervalo, aos 42, mas o lance foi anulado. Sassá entregou para Arrascaeta e completou para a rede na sobra do chute do uruguaio, mas foi flagrado em posição irregular.
A segunda etapa começou amarrada, mas o Cruzeiro levava mais perigo. Aos sete minutos, Egídio tirou tinta do travessão com um chute de longe. Aos 13, no contra-ataque, Arrascaeta acionou Sassá, que brigou dentro da área e conseguiu chutar, mas Musso fez grande intervenção.
Os dois times caíram de produção em relação ao primeiro tempo, mas vez ou outra criavam. Aos 23, Musso fez a ligação direta para Centurión, que preferiu avançar sozinho e bater. A bola saiu, e Martínez reclamou porque aparecia livre no meio.
Martínez foi ter sua oportunidade apenas aos 31, pegando uma sobra na área após bate-rebate. Entretanto, Léo apareceu e atrapalhou a investida da joia argrentina.
Na parte final do jogo, o Racing foi para cima, mas Fábio se mostrou seguro e garantiu a vitória. Aos 35, Pillud deixou dois cruzeirenses na saudade e cruzou para Centurión, que tocou de peixinho, parando em um milagre do goleiro.
Nos acréscimos, o Cruzeiro ainda poderia ter feito o terceiro, mas o erro de Raniel não comprometeu. Arrascaeta acionou o jovem atacante, que teve espaço e chutou pela linha de fundo.
Ficha técnica:.
Cruzeiro: Fábio; Lucas Romero, Dedé, Léo e Egídio; Henrique e Lucas Silva; Thiago Neves (Rafael Sobis), Arrascaeta e Robinho (Bruno Silva); Sassá (Raniel). Técnico: Mano Menezes.
Racing: Musso; Pillud, Barbieri (Orbán), Donatti e Soto; González, Solari (Zaracho), Cardozo (Mansilla) e Centurión; Martínez e Lisandro López. Técnico: Eduardo Coudet.
Árbitro: Andrés Rojas (Colômbia), auxiliado pelos compatriotas Alexander Guzmán e Eduardo Díaz.
Cartões amarelos: Robinho, Léo e Romero (Cruzeiro); Solari, Martínez, Barbieri e González (Racing).
Gols: Thiago Neves e Lucas Silva (Cruzeiro): Centurión (Racing).
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte.
A Raposa começou a partida em Belo Horizonte com tudo e marcou dois gols em dez minutos, com Thiago Neves e Lucas Silva. Centurión descontou ainda antes do intervalo, e a partida prometia esquentar, mas os times não mantiveram o padrão depois do intervalo, e o placar não foi mais alterado.
As equipes entraram em campo já classificadas para as oitavas e fizeram um confronto direto pela ponta. Melhor para o campeão mineiro, que igualou os 11 pontos do adversário e ficou à frente no saldo de gols (10 a 6).
Cruzeiro e aguardam agora o sorteio dos confrontos da próxima fase, que acontecerá no dia 4 de junho, na sede da Conmebol, em Assunção. A terceira posição da chave ficou com o Vasco, que ficou com uma vaga na Copa Sul-Americana ao bater o Universidad do Chile em Santiago.
O técnico Mano Menezes teve dois retornos importantes, Edílson e Thiago Neves, e por isso contou com seus principais jogadores. O lateral-direito se recuperou de uma lesão no tornozelo esquerdo e ficou no banco, enquanto o meia vinha sendo desfalque há duas semanas por causa de um problema na panturrilha direita, mas começou jogando.
No Racing, Eduardo Coudet teve os desfalques do zagueiro Leonardo Sigali e o volante Nery Domínguez, que costumam ser titulares, e do o lateral-direito Renzo Saravia, reserva. Todos estão machucados.
A Raposa precisou de apenas dois minutos de partida para sair à frente no placar. Robinho esticou para Sassá, que foi ao fundo pela direita e cruzou. A zaga não cortou e Thiago Neves conseguiu empurrar para a rede.
O próprio Thiago poderia ter marcado o segundo dois minutos depois. O camisa 30 cruzeirense ficou cara a cara com o goleiro Musso, mas tentou a cavadinha e errou feio, cedendo o tiro de meta.
Sem diminuir o ritmo, o bicampeão continental aumentou a vantagem aos 10. Lucas Silva, em uma de suas jogadas habituais, fez o desarme, progrediu, limpou a marcação e acertou um bonito chute rasteiro de fora da área, fazendo 2 a 0.
Dominado até então, o Racing conseguia apenas saídas tímidas para o ataque e levava pouco perigo. Aos 21 minutos, Martínez passou na esquerda para Soto, que arrematou cruzado para fora.
Até que aos 27, em uma combinação entre um vacilo da defesa da Raposa com a eficiência do ataque da 'Academia', os visitantes diminuíram. Solari levantou da direita, a defesa afastou apenas parcialmente e Centurión apareceu livre para marcar.
O Cruzeiro sentiu o golpe e passou a cometer falhas que não vinha cometendo. Aos 33, em cobrança de falta ensaiada, Thiago Neves errou passe fácil. Três minutos depois, Egídio tentou recuar de cabeça e cedeu escanteio bobo.
Percebendo o momento ruim dos donos da casa, o Racing se soltou e esteve a centímetros do empate aos 38 minutos. Egídio vacilou de novo, Martínez ficou com a bola e a passou para Solari, que tentou encobriu Fábio e acertou a trave. A defesa afastou de qualquer maneira no rebote.
O campeão mineiro até voltou a balançar a rede antes do intervalo, aos 42, mas o lance foi anulado. Sassá entregou para Arrascaeta e completou para a rede na sobra do chute do uruguaio, mas foi flagrado em posição irregular.
A segunda etapa começou amarrada, mas o Cruzeiro levava mais perigo. Aos sete minutos, Egídio tirou tinta do travessão com um chute de longe. Aos 13, no contra-ataque, Arrascaeta acionou Sassá, que brigou dentro da área e conseguiu chutar, mas Musso fez grande intervenção.
Os dois times caíram de produção em relação ao primeiro tempo, mas vez ou outra criavam. Aos 23, Musso fez a ligação direta para Centurión, que preferiu avançar sozinho e bater. A bola saiu, e Martínez reclamou porque aparecia livre no meio.
Martínez foi ter sua oportunidade apenas aos 31, pegando uma sobra na área após bate-rebate. Entretanto, Léo apareceu e atrapalhou a investida da joia argrentina.
Na parte final do jogo, o Racing foi para cima, mas Fábio se mostrou seguro e garantiu a vitória. Aos 35, Pillud deixou dois cruzeirenses na saudade e cruzou para Centurión, que tocou de peixinho, parando em um milagre do goleiro.
Nos acréscimos, o Cruzeiro ainda poderia ter feito o terceiro, mas o erro de Raniel não comprometeu. Arrascaeta acionou o jovem atacante, que teve espaço e chutou pela linha de fundo.
Ficha técnica:.
Cruzeiro: Fábio; Lucas Romero, Dedé, Léo e Egídio; Henrique e Lucas Silva; Thiago Neves (Rafael Sobis), Arrascaeta e Robinho (Bruno Silva); Sassá (Raniel). Técnico: Mano Menezes.
Racing: Musso; Pillud, Barbieri (Orbán), Donatti e Soto; González, Solari (Zaracho), Cardozo (Mansilla) e Centurión; Martínez e Lisandro López. Técnico: Eduardo Coudet.
Árbitro: Andrés Rojas (Colômbia), auxiliado pelos compatriotas Alexander Guzmán e Eduardo Díaz.
Cartões amarelos: Robinho, Léo e Romero (Cruzeiro); Solari, Martínez, Barbieri e González (Racing).
Gols: Thiago Neves e Lucas Silva (Cruzeiro): Centurión (Racing).
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte.
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