Jornalista argentina comentará jogos da Copa do Mundo para emissora dos EUA
Buenos Aires, 25 mar (EFE).- A jornalista argentina Viviana Vila foi contratada para comentar os jogos da Copa do Mundo, que acontecerão entre junho e julho, na Rússia, e admitiu, em entrevista à Agência Efe, que atrairá holofotes e será mais cobrada por se tratar de mulher.
"Sou a primeira, a única. A lupa sobre mim será diferente a que colocam sobre um homem. É com esse desafio que tenho que viajar. Contra todo esse olhar, tenho que viajar e assumir toda a responsabilidade que é preciso. Em algum momento, isso deveria ser rompido em alguma momento, e se rompeu agora. Coube a mim romper", disse a comentarista da emissora "Telemundo".
Vila se disse "impactada e surpresa" com a possibilidade trabalhar na cobertura da Copa do Mundo, e que não se candidatou a vaga, mas sim foi convidada para fazer um teste, na sede do canal, que é voltado para o público latino, em Miami, em que foi aprovada.
"Encontrei com muita gente que me tratou bem, e com muita gente interessada com que eu iria mostrar, para saber se era, efetivamente, o que esperavam de mim", contou a argentina, sobre os primeiros contatos na "Telemundo".
A jornalista garantiu que a ideia foi muito bem recebida na equipeda emissora. Para Vila, há pouco espaço para mulheres nas transmissões e programas esportivos, porque também não há nas diretorias dos veículos de comunicação.
"Acho que somos poucas, porque homens não nos escolhem. E são eles que decidem, em todos os lados. Não dão chance para as meninas mostrarem que sabem. O nosso trabalho se aprende na prática e com exposição. O homens, que escolhem, preferem nos colocar em outros lugares, mas não no comentário", afirmou.
"Sou a primeira, a única. A lupa sobre mim será diferente a que colocam sobre um homem. É com esse desafio que tenho que viajar. Contra todo esse olhar, tenho que viajar e assumir toda a responsabilidade que é preciso. Em algum momento, isso deveria ser rompido em alguma momento, e se rompeu agora. Coube a mim romper", disse a comentarista da emissora "Telemundo".
Vila se disse "impactada e surpresa" com a possibilidade trabalhar na cobertura da Copa do Mundo, e que não se candidatou a vaga, mas sim foi convidada para fazer um teste, na sede do canal, que é voltado para o público latino, em Miami, em que foi aprovada.
"Encontrei com muita gente que me tratou bem, e com muita gente interessada com que eu iria mostrar, para saber se era, efetivamente, o que esperavam de mim", contou a argentina, sobre os primeiros contatos na "Telemundo".
A jornalista garantiu que a ideia foi muito bem recebida na equipeda emissora. Para Vila, há pouco espaço para mulheres nas transmissões e programas esportivos, porque também não há nas diretorias dos veículos de comunicação.
"Acho que somos poucas, porque homens não nos escolhem. E são eles que decidem, em todos os lados. Não dão chance para as meninas mostrarem que sabem. O nosso trabalho se aprende na prática e com exposição. O homens, que escolhem, preferem nos colocar em outros lugares, mas não no comentário", afirmou.
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