Platini apresenta recurso no Tribunal de Estrasburgo contra suspensão
Paris, 24 jan (EFE).- O ex-presidente da UEFA Michel Platini apresentou recurso no Tribunal Europeu de Direitos Humanos, com sede em Estrasburgo, contra a suspensão imposta contra ele pela Fifa por corrupção com a intenção de recuperar a própria imagem.
"É uma questão de honra e uma iniciativa para conseguir um futebol livre da ditadura burocrática da Fifa", declarou o ex-jogador francês ao jornal "Le Monde".
Platini está fora do futebol há mais de dois anos por uma decisão do Comitê de Ética da federação internacional por ter recebido 1,8 milhão de euros do então presidente da entidade máxima do futebol, o suíço Joseph Blatter.
Em 2016, o dirigente francês aparecia como favorito nas eleições para a presidência da Fifa, mas o escândalo e a consequente suspensão o obrigaram a desistir da candidatura.
O ex-presidente da Uefa foi suspenso em dezembro de 2015 por oito anos, mas a pena foi reduzida para seis anos pelo Comitê de Apelação da federação internacional e a quatro pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), em maio de 2016. Essa última punição foi ratificada pela justiça ordinária suíça em julho de 2017.
O ex-atleta de 62 anos, suspenso até outubro de 2019, não se conforma com a situação e recorreu à última instância possível, o Tribunal de Estrasburgo, ao qual apresentou um recurso por violação de três artigos do Convênio Europeu de Direitos Humanos. Platini considera que não teve um processo justo devido aos diferentes comitês da Fifa e perante a CAS, em que, em sua visão, não foi respeitado o princípio de reciprocidade e que o impediu exercer livremente a sua atividade profissional.
O dirigente denuncia que a Fifa é "uma organização extraterritorial que dispõe da sua própria justiça, como na Idade Média", e "pilotada por uma casta de burocratas que não prestam contas a ninguém".
"Só tinham uma obsessão: me tirar da corrida pela presidência porque eu ameaçava as suas vantagens e privilégios", acrescentou. EFE
lmpg/dr
"É uma questão de honra e uma iniciativa para conseguir um futebol livre da ditadura burocrática da Fifa", declarou o ex-jogador francês ao jornal "Le Monde".
Platini está fora do futebol há mais de dois anos por uma decisão do Comitê de Ética da federação internacional por ter recebido 1,8 milhão de euros do então presidente da entidade máxima do futebol, o suíço Joseph Blatter.
Em 2016, o dirigente francês aparecia como favorito nas eleições para a presidência da Fifa, mas o escândalo e a consequente suspensão o obrigaram a desistir da candidatura.
O ex-presidente da Uefa foi suspenso em dezembro de 2015 por oito anos, mas a pena foi reduzida para seis anos pelo Comitê de Apelação da federação internacional e a quatro pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), em maio de 2016. Essa última punição foi ratificada pela justiça ordinária suíça em julho de 2017.
O ex-atleta de 62 anos, suspenso até outubro de 2019, não se conforma com a situação e recorreu à última instância possível, o Tribunal de Estrasburgo, ao qual apresentou um recurso por violação de três artigos do Convênio Europeu de Direitos Humanos. Platini considera que não teve um processo justo devido aos diferentes comitês da Fifa e perante a CAS, em que, em sua visão, não foi respeitado o princípio de reciprocidade e que o impediu exercer livremente a sua atividade profissional.
O dirigente denuncia que a Fifa é "uma organização extraterritorial que dispõe da sua própria justiça, como na Idade Média", e "pilotada por uma casta de burocratas que não prestam contas a ninguém".
"Só tinham uma obsessão: me tirar da corrida pela presidência porque eu ameaçava as suas vantagens e privilégios", acrescentou. EFE
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