Envolvido na morte do jogador Andrés Escobar é preso na Colômbia

As autoridades da Colômbia prenderam, na terça-feira, Juan Santiago Gallón Henao, suposto traficante de drogas e ligado ao assassinato do jogador Andrés Escobar, em 1994, e que teve sua extradição solicitada por um tribunal de Nova York.
Membros do Corpo Técnico de Investigação (CTI) da Promotoria prenderam Gallón na cidade de Cúcuta (Colômbia), fronteira com a Venezuela, como parte de um caso sobre tráfego de drogas para a Europa, informou o órgão judicial.
Juan Santiago já esteve preso em 1995, pelo suposto envolvimento na morte do zagueiro Andrés Escobar, que jogava pelo Atlético Nacional e fez parte da seleção colombiana que no ano anterior disputou a Copa do Mundo nos Estados Unidos.
"O cavalheiro do futebol", como Escobar era conhecido, foi assassinado em Medellín no dia 2 de julho de 1994, dez dias após a partida com os Estados Unidos em que a Colômbia foi eliminada.
Nesse jogo, Escobar marcou um gol contra e a Colômbia foi derrotada por 2 a 1, que de acordo com algumas versões, foi a motivação para seu assassinato dias depois.
Depois de voltar para a Colômbia, Escobar, de 27 anos, estava no estacionamento de um restaurante nos arredores de Medellín, quando foi agredido verbalmente por Juan Santiago Gallón Henao e seu irmão Pedro.
Em seguida, o motorista dos Gallón, Humberto Muñoz Castro, disparou várias vezes contra o jogador, que faleceu pouco depois no hospital.
Os investigadores naquela época lidavam com a hipótese que o crime esteve relacionado com a perda de dinheiro em apostas por conta do resultado da partida contra os americanos.
No entanto, outra teoria indica que o fato teve a ver com o clima de violência que vivia a Colômbia na década de 1990.
De acordo com a acusação, Gallón Henao, quem vivia em Medellín, estava foragido da Justiça há quatro meses quando soube que um tribunal de Nova York solicitou sua extradição por tráfico de drogas e será transferido inicialmente para Bogotá.
Gallón Henao foi processado em 2009 por apoiar financeiramente a um grupo de 300 paramilitares no departamento de Antioquia (noroeste), motivo pelo qual foi condenado a três anos e três meses de prisão.
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