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Após depor, Cristiano Ronaldo garante não ter tentado sonegar impostos

31/07/2017 11h16

Cristiano: "Nunca houve ocultação nem mínima intenção de evadir impostos"



Madri, 31 jul (EFE).- Cristiano Ronaldo, que nesta segunda-feira prestou depoimento como investigado por suposto crime fiscal contra a Fazenda espanhola, emitiu um comunicado em que reiterou jamais ter ocultado patrimônio ou ter tentado sonegar impostos.

"A Fazenda espanhola conhece em detalhes todos os meus investimentos, porque os entregamos. Jamais ocultei patrimônio, nem tive intenção de evadir impostos", escreveu o astro português na nota.

"Sempre faço as minhas declarações de impostos de maneira voluntária, porque penso que todos temos que declarar e pagar impostos de acordo com os nossos investimentos. Quem me conhece, sabe o que peço aos meus assessores: que deixem tudo em dia e corretamente pago porque não quero problemas", acrescentou.

Cristiano depôs por cerca de uma hora e meia à juíza Mónica Gómez Ferrer, com a presença de seu advogado, o advogado do Estado espanhol e o promotor. Estava previsto que ele falaria com a imprensa, mas acabou saindo pelos fundos do tribunal. Segundo o texto, o atleta se mostrou "tranquilo e satisfeito" por ter podido colaborar com a Justiça e não falará mais sobre o tema até o fechamento do processo.

"É o momento de deixar a justiça trabalhar. Eu acredito na justiça e espero que, também neste caso, haja uma decisão justa. E com o fim de evitar pressões desnecessárias ou de contribuir para um julgamento paralelo, decidi que não voltarei a falar mais sobre este assunto até haja uma decisão", escreveu o ídolo português.

O atacante explicou à juíza que não criou nenhuma estrutura especial para administrar os seus direitos de imagem quando chegou ao Real Madrid, em 2009, e sim manteve a que os administrava na Inglaterra quando jogava pelo Manchester United.

"Os advogados que o Manchester United me recomendou a criaram em 2004, muito antes que eu pensasse em vir para a Espanha. A estrutura foi a que era usual na Inglaterra, foi comprovada pela Fazenda inglesa e ratificaram que era legal e legítima", argumentou.