MP acusa 6 pessoas, inclusive chefe de polícia, pela tragédia de Hillsborough
Londres, 28 jun (EFE).- O Ministério Público da Inglaterra e País de Gales acusou seis pessoas nesta quarta-feira por ações que resultaram na tragédia de Hillsborough, em que 96 pessoas morreram em 15 de abril de 1989, dia do jogo entre Liverpool e Nottingham Forest, pela semifinal da Copa da Inglaterra.
Um dos principais alvos da Promotoria é David Duckenfeld, de 72 anos, que, na época era o superintendente da polícia de South Yorkshire e encarregado da segurança no estádio localizado em Sheffield durante a partida.
"Após uma revisão detalhada das provas, e de acordo com o Código de Promotoria, há provas incontestáveis para acusar seis indivíduos por crimes penais", disse Sue Hemming, diretora da unidade anti-terrorismo do Ministério Público local, que tem abrangência na Inglaterra e País de Gales.
"Os acusados têm direito a um julgamento justo, e é tremendamente importante que não se espalhe informções na internet que possam influenciar nestes processos judiciais", completou a funcionária do órgão acusatório.
Duckenfeld, no relatório da Promotoria, é apontado como responsável pelos crimes de negligência grave e homicídio de 95 homens, mulheres e crianças. Por razões legais, o ex-superintendente da polícia não pode ser acusado pela morte de Tony Bland, 96ª vítima, que morreu quatro anos após a tragédia.
Além do policial, o Ministério Público acusa Sir Norman Bettison, antigo chefe de polícia, Donald Denton e Alan Foster, também policiais, Graham Mackrell, ex-secretário do clube Sheffield Wednesday, e Peter Metcalf, advogado da polícia de South Yorkshire.
Em 12 de setembro de 2012, uma comissão independente de investigação apontou a polícia como responsável direta pela tragédia de Hillsborough, em dia considerado histórico para o país. Em abril do ano passado, a justiça determinou que a morte dos torcedores fosse considerada "homicídio involuntário".
No fim do inquérito, o júri, composto por nove integrantes, chegou a essa conclusão em votação com sete votos contra dois. Além disso, foi considerado que o comportamento dos torcedores não provocou o incidente.
Um dos principais alvos da Promotoria é David Duckenfeld, de 72 anos, que, na época era o superintendente da polícia de South Yorkshire e encarregado da segurança no estádio localizado em Sheffield durante a partida.
"Após uma revisão detalhada das provas, e de acordo com o Código de Promotoria, há provas incontestáveis para acusar seis indivíduos por crimes penais", disse Sue Hemming, diretora da unidade anti-terrorismo do Ministério Público local, que tem abrangência na Inglaterra e País de Gales.
"Os acusados têm direito a um julgamento justo, e é tremendamente importante que não se espalhe informções na internet que possam influenciar nestes processos judiciais", completou a funcionária do órgão acusatório.
Duckenfeld, no relatório da Promotoria, é apontado como responsável pelos crimes de negligência grave e homicídio de 95 homens, mulheres e crianças. Por razões legais, o ex-superintendente da polícia não pode ser acusado pela morte de Tony Bland, 96ª vítima, que morreu quatro anos após a tragédia.
Além do policial, o Ministério Público acusa Sir Norman Bettison, antigo chefe de polícia, Donald Denton e Alan Foster, também policiais, Graham Mackrell, ex-secretário do clube Sheffield Wednesday, e Peter Metcalf, advogado da polícia de South Yorkshire.
Em 12 de setembro de 2012, uma comissão independente de investigação apontou a polícia como responsável direta pela tragédia de Hillsborough, em dia considerado histórico para o país. Em abril do ano passado, a justiça determinou que a morte dos torcedores fosse considerada "homicídio involuntário".
No fim do inquérito, o júri, composto por nove integrantes, chegou a essa conclusão em votação com sete votos contra dois. Além disso, foi considerado que o comportamento dos torcedores não provocou o incidente.
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