COI pede a Tóquio que reduza ainda mais os custos para os Jogos de 2020
Tóquio, 29 nov (EFE).- O Comitê Olímpico Internacional (COI) pediu nesta terça-feira à organização de Tóquio 2020 que reduza os custos para os próximos Jogos, abaixo do teto orçamentário que tinha sido fixado, de 2 trilhões de ienes (R$ 60,3 bilhões).
O vice-presidente do COI John Coates, que dirige a Comissão de Coordenação para os Jogos, transferiu este pedido ao comitê organizador de 2020 e aos governos do Japão e da Região Metropolitana de Tóquio, em reunião realizada entre as quatro partes na capital japonesa.
"O Comitê Olímpico Internacional não deu seu sinal verde para essa quantia (2 trilhões de ienes). Acreditamos que os custos operacionais dos Jogos podem ser reduzidos de forma significativa", afirmou Coates.
O dirigente esportivo destacou que a organização dos Jogos "segue por um bom caminho" para reduzir os custos e acrescentou que Tóquio "já conta com muitas instalações esportivas" e que, portanto, "será possível encontrar meios para fazer reduções mais significativas".
No encontro, as quatro partes também chegaram a um acordo para reduzir a capacidade do novo Centro Aquático Olímpico do distrito de Koto, de 20 mil para 15 mil espectadores, com o objetivo de reduzir os custos de construção.
Nessa mesma linha, foi decidida a diminuição dos custos da nova sede para remo e canoagem projetada na baía de Tóquio, cujo orçamento inicial chegava a 50 bilhões de ienes (R$ 1,5 bilhão), e se descartou a opção de transferir estas competições para instalações já existentes em Miyagi, no nordeste do Japão.
Por outro lado, o COI e os responsáveis japoneses continuarão estudando as opções de reduzir o novo estádio de vôlei Ariake Arena, em Tóquio, ou desistir deste projeto e reutilizar o estádio de Yokohama, ao sul da capital.
"Até agora, conseguimos economizar US$ 1,8 bilhão (R$ 6,12 bilhões) no custo de novas instalações e, neste mês, identificamos outros US$ 400 milhões (R$ 1,36 bilhão) que poderiam ser cortados", afirmou Coates.
Está previsto que o COI, a organização de Tóquio 2020 e os governos central e da capital estabeleçam uma minuta de orçamento definitivo até o fim deste ano.
A nova governadora de Tóquio, Yuriko Koike, promoveu uma revisão dos planos de construção de novas sedes olímpicas depois que um painel de especialistas independentes concluiu que o orçamento final poderia chegar a 3 trilhões de ienes (R$ 90 bilhões).
Até agora, os organizadores decidiram modificar mais de um terço das sedes de competições esportivas em relação ao programa original, com o objetivo de economizar dinheiro.
Muitas dessas mudanças representam a transferência de provas que seriam realizadas em novas sedes na baía da capital para instalações já existentes localizadas nos arredores de Tóquio.
O vice-presidente do COI John Coates, que dirige a Comissão de Coordenação para os Jogos, transferiu este pedido ao comitê organizador de 2020 e aos governos do Japão e da Região Metropolitana de Tóquio, em reunião realizada entre as quatro partes na capital japonesa.
"O Comitê Olímpico Internacional não deu seu sinal verde para essa quantia (2 trilhões de ienes). Acreditamos que os custos operacionais dos Jogos podem ser reduzidos de forma significativa", afirmou Coates.
O dirigente esportivo destacou que a organização dos Jogos "segue por um bom caminho" para reduzir os custos e acrescentou que Tóquio "já conta com muitas instalações esportivas" e que, portanto, "será possível encontrar meios para fazer reduções mais significativas".
No encontro, as quatro partes também chegaram a um acordo para reduzir a capacidade do novo Centro Aquático Olímpico do distrito de Koto, de 20 mil para 15 mil espectadores, com o objetivo de reduzir os custos de construção.
Nessa mesma linha, foi decidida a diminuição dos custos da nova sede para remo e canoagem projetada na baía de Tóquio, cujo orçamento inicial chegava a 50 bilhões de ienes (R$ 1,5 bilhão), e se descartou a opção de transferir estas competições para instalações já existentes em Miyagi, no nordeste do Japão.
Por outro lado, o COI e os responsáveis japoneses continuarão estudando as opções de reduzir o novo estádio de vôlei Ariake Arena, em Tóquio, ou desistir deste projeto e reutilizar o estádio de Yokohama, ao sul da capital.
"Até agora, conseguimos economizar US$ 1,8 bilhão (R$ 6,12 bilhões) no custo de novas instalações e, neste mês, identificamos outros US$ 400 milhões (R$ 1,36 bilhão) que poderiam ser cortados", afirmou Coates.
Está previsto que o COI, a organização de Tóquio 2020 e os governos central e da capital estabeleçam uma minuta de orçamento definitivo até o fim deste ano.
A nova governadora de Tóquio, Yuriko Koike, promoveu uma revisão dos planos de construção de novas sedes olímpicas depois que um painel de especialistas independentes concluiu que o orçamento final poderia chegar a 3 trilhões de ienes (R$ 90 bilhões).
Até agora, os organizadores decidiram modificar mais de um terço das sedes de competições esportivas em relação ao programa original, com o objetivo de economizar dinheiro.
Muitas dessas mudanças representam a transferência de provas que seriam realizadas em novas sedes na baía da capital para instalações já existentes localizadas nos arredores de Tóquio.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.