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Eleição de Infantino à presidência da Fifa promoverá mudanças na Uefa

26/02/2016 15h03

Olga Martín.

Redação Central, 26 fev (EFE).- A eleição do suíço Gianni Infantino como presidente da Fifa até 2019, nesta sexta-feira, obrigará a Uefa a escolher um novo secretário-geral, para substituir o titular da função desde outubro de 2009.

O sucessor de Infantino deverá ser definido em 4 de março, na reunião do Comitê Executivo da entidade. O que já está definido é que se tratará de alguém que esteja atuando atualmente na Uefa.

O curioso, no entanto, é que a confederação europeia seguirá sem presidente efetivo, já que o francês Michel Platini foi suspenso por oito anos, posteriormente com pena reduzida para seis anos, pelo Comitê de Ética da Fifa.

Desde a punição ao ex-jogador, o mandatário da Federação Espanhola (RFEF), Ángel María Villar, vem comandando as reuniões do Comitê Executivo, por ser o primeiro vice-presidente da Uefa. O dirigente, no entanto, não é considerado presidente interino.

Na quinta-feira, o espanhol foi responsável por presidir o Congresso Extraordinário da entidade europeia, que definiu apoio em bloco a Infantino nas eleições da Fifa, o que já era esperado e se confirmou hoje.

Platini assumiu a presidência da Uefa em 2007, e em março de 2015 foi reeleito para um terceiro mandato. Depois de recurso junto à federação internacional, que reduziu a pena em dois anos, o dirigente levará o caso ao CAS, na esperança de ser absolvido e voltar a exercer atividades ligadas do futebol.

O francês foi suspenso pelo Comitê de Ética da Fifa, pelo recebimento de 2 milhões de francos suíços (R$ 7,92 milhões), da Fifa, autorizado pelo então presidente Joseph Blatter, por trabalhos realizados na entidade entre 1999 e 2002, que o tirou da corrida eleitoral da federação internacional.