Circo vira alternativa para atletas de alto rendimento
Carlota Ciudad.
Rio de Janeiro, 18 fev (EFE).- O circo está, cada vez mais, se tornando uma alternativa para atletas brasileiros de alto rendimento, seja os que buscam uma nova carreira após a aposentadoria, ou aqueles que pretendem tornar o repertório mais rico, fazendo atividade artística.
Acrobacias, malabarismos, equilibrismo, entre outras atividades, requerem meses de treino árduo, o que apaga qualquer lembrança mais infantil ligada ao circo, comumente ligado aos palhaços e outras figuras mais lúdicas.
No Brasil, a Escola Nacional de Circo, localizada no Rio de Janeiro, primeira instituição pública para ensino dessas artes, tem inúmeros atletas e ex-atletas inscritos, muitos da ginástica.
Para a ex-ginasta e ex-saltadora ornamental Danielle Robles, o circo permitiu que ela tivesse maior liberdade no desenvolvimento das habilidades físicas
"Quando competimos, somos, por assim dizer, marionetes. Você está sempre seguindo ordens, não tem liberdade para fazer o que quiser. Para chegar a perfeição é preciso praticar todos os dias", afirmou.
Robles, que chegou a fazer parte da seleção brasileira de saltos ornamentais, ficou fora da corrida por um lugar nos Jogos Olímpicos de 2016, e admitiu que teve que "aceitar uma decepção", após 15 anos se dedicando a modalidade.
O ex-ginasta Gabriel Costa, por sua vez, disse que a liberdade de movimentos é um diferencial importante do trabalho circense, e aproveitou para criticar as competições do esporte que começou a praticar há cinco anos, aos 16 anos.
"A ginástica está padronizada", afirmou o jovem, que não descartou, no entanto, voltar a participar de um evento oficial da modalidade.
Para o diretor da Escola Nacional, Carlos Viana, o que há de mais característico do circo é a capacidade de adaptação dos artistas, que precisam saber atuar em qualquer local, além da capacidade de se comunicar com o público.
Rio de Janeiro, 18 fev (EFE).- O circo está, cada vez mais, se tornando uma alternativa para atletas brasileiros de alto rendimento, seja os que buscam uma nova carreira após a aposentadoria, ou aqueles que pretendem tornar o repertório mais rico, fazendo atividade artística.
Acrobacias, malabarismos, equilibrismo, entre outras atividades, requerem meses de treino árduo, o que apaga qualquer lembrança mais infantil ligada ao circo, comumente ligado aos palhaços e outras figuras mais lúdicas.
No Brasil, a Escola Nacional de Circo, localizada no Rio de Janeiro, primeira instituição pública para ensino dessas artes, tem inúmeros atletas e ex-atletas inscritos, muitos da ginástica.
Para a ex-ginasta e ex-saltadora ornamental Danielle Robles, o circo permitiu que ela tivesse maior liberdade no desenvolvimento das habilidades físicas
"Quando competimos, somos, por assim dizer, marionetes. Você está sempre seguindo ordens, não tem liberdade para fazer o que quiser. Para chegar a perfeição é preciso praticar todos os dias", afirmou.
Robles, que chegou a fazer parte da seleção brasileira de saltos ornamentais, ficou fora da corrida por um lugar nos Jogos Olímpicos de 2016, e admitiu que teve que "aceitar uma decepção", após 15 anos se dedicando a modalidade.
O ex-ginasta Gabriel Costa, por sua vez, disse que a liberdade de movimentos é um diferencial importante do trabalho circense, e aproveitou para criticar as competições do esporte que começou a praticar há cinco anos, aos 16 anos.
"A ginástica está padronizada", afirmou o jovem, que não descartou, no entanto, voltar a participar de um evento oficial da modalidade.
Para o diretor da Escola Nacional, Carlos Viana, o que há de mais característico do circo é a capacidade de adaptação dos artistas, que precisam saber atuar em qualquer local, além da capacidade de se comunicar com o público.
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