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Aldo Rebelo espera Brasil entre os 10 primeiros dos Jogos Paralímpicos

29/08/2012 10h13

Londres, 29 ago (EFE).- O Brasil entra na disputa dos Jogos Paralímpicos, que começam nesta quarta-feira em Londres, visando terminar mais uma vez entre os 10 primeiros do quadro geral de medalhas, isso é o que garante o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, em entrevista à Agência Efe.

Segundo Rebelo, que está na capital britânica para assistir a cerimônia de abertura, afirmou que a meta é repetir desempenho recente. "O Brasil fez um bom papel nos Jogos Paralímpicos de Pequim, onde ficamos em nono. Em Londres esperamos ficar também entre os 10", explicou.

O ministro ressaltou a força da delegação brasileira em esportes como natação e atletismo, apontando para os resultados recentes nas duas modalidades, mas também afirmou que houve atenção a outros esportes, como o hipismo.

Nos Jogos de Pequim, o Brasil atingiu a melhor classificação de sua história nos Jogos, com o nono lugar geral, obtido através de 47 medalhas, sendo 16 ouros, 14 pratas e 17 bronzes.

Naquela ocasião, o país levou 188 atletas, que participaram de 17 modalidades, apenas três atletas mais do que nesta edição londrina, que acontecer até o próximo dia 9 de setembro.

De olho nos Jogos do Rio 2016, Aldo Rebelo espera que nestas duas próximas edições o Brasil esteja entre as 10 maiores potências paralímpicas. O ministro destacou o esforço dos atletas para "superarem as adversidades tanto individuais como sociais", garantindo que o Governo seguirá apoiando-os.

"O Brasil é um país muito acolhedor, mas muito desestruturado e muito desigual. Estamos fazendo um esforço muito grande para que as pessoas com limitações encontrem um ambiente propício e um espaço para participar da vida esportiva. O Governo continuará ajudando para que ocupem seu lugar na sociedade com dignidade", disse o ministro.

Rebelo falou da ajuda financeira que o Governo oferece através do Bolsa Atleta, que beneficia 4.243 atletas de 43 modalidades, com valor variável de acordo com o nível de cada um e com os desempenhos em competições mundiais e olímpicas.

Entre os atletas que estão nos Jogos Paralímpicos de Londres, 35% são beneficiados pelo programa. "É um esforço que faz a sociedade brasileira para promover a inclusão das pessoas com limitação", disse o ministro.

Além do Bolsa Atleta, o ministro ressaltou o impacto de uma nova bolsa técnica, que visa melhorar a preparação dos esportistas brasileiros. Segundo Rebelo, ela permitirá que os atletas "contem equipes multidisciplinares, formados por técnicos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, e equipamentos adequados, para que possamos chegar a 2016 em condições melhores", concluiu.