Brasil fecha o ano contra Camarões, mas de olho na Copa América
Milton Keynes, Reino Unido, 19 Nov 2018 (AFP) - Após a magra vitória sobre o Uruguai, o Brasil fechará o ano nesta terça-feira com um amistoso contra Camarões, o primeiro adversário africano desde que Tite assumiu o comando da Seleção, um novo teste de olho na Copa América de 2019.
Em plena renovação após a decepção na Copa do Mundo da Rússia, o Brasil buscará uma sexta vitória consecutiva nesta terça em Milton Keynes, nos arredores de Londres, contra uma seleção de Camarões que se prepara para sediar a Copa Africana de Nações no ano que vem.
1. Muitos passes, poucos golsApesar da vitória sobre o Uruguai (1-0), a partida contra o rival sul-americano não foi das melhores.
Numa partida muito truncada, e com o Brasil desfalcado do lesionado Philippe Coutinho, o gol só saiu na parte final do duelo, em pênalti de Diego Laxalt sobre Danilo que Neymar converteu, anotando seu 60º gol pela Seleção.
Mesmo assim, Tite se mostrou satisfeito com o desempenho da equipe e, principalmente, com as boas atuações de Allan e Richarlison, que saíram do banco e deram outra cara ao time.
"A equipe apresentou um futebol que a fez merecedora da vitória. Pelo número de oportunidades, pelo volume de jogo, pelos 600 passes, pela articulação. Por, na maioria das vezes, dominar o adversário. Porque é muito difícil controlar o Uruguai", argumentou o treinador.
Tite reconheceu, contudo, que sua seleção segue em busca de um "equilíbrio" maior entre o grande volume de passes e as poucas chances de gol. Embora tenha dominado a posse de bola, o Brasil chutou apenas quatro vezes à meta uruguaia no jogo.
2. Primeiro 'teste africano' para TiteEmpolgado por uma eliminatória sul-americana quase impecável, o Brasil de Tite começou o ano como um dos maiores aspirantes ao título da Copa do Mundo da Rússia, até que a Bélgica acabou com o sonho do Hexa nas quartas de final.
O golpe afetou a Seleção e seu técnico, que acabou optando por renovar o contrato com a CBF com a ambição de alcançar o objetivo no Catar em 2022.
E, por enquanto, os números continuam dando razão a Tite. Nas 31 partidas sob seu comando desde junho de 2016, o Brasil somou 25 vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas: uma com a equipe reserva em amistoso contra a Argentina em 2017 (1-0) e a dolorosa eliminação contra a Bélgica (2-1).
Mas embora Tite tenha conseguido reerguer a Seleção após a vexaminosa atuação na Copa do Mundo de 2014, este Brasil sedento de títulos não pode se permitir voltar a falhar em casa.
É por isso que todos os olhares estão voltados para a próxima Copa América, que o Brasil organizará entre 14 de junho e 7 de julho de 2019, e que dará à Seleção conquistar um troféu que não ergue desde 2007.
3. Seedorf de olhoUm objetivo muito similar ao de Camarões. Com o carismático Clarence Seedorf no comando técnico desde junho, os Leões Indomáveis enfrentam contra o Brasil seu maior desafio antes de encarar a Copa Africana de Nações que sediarão em junho de 2019.
Mas o momento não é dos melhores. Apesar das expectativas, o início de Seedorf no comando de Camarões não tem sido bom, com apenas uma vitória em quatro jogos, incluindo a derrota de sexta-feira para Marrocos (2-0).
Com muitos amigos no Brasil após a passagem como jogador do Botafogo, Seedorf vê, contudo, uma grande oportunidade neste confronto contra a Seleção.
"Disputar um jogo como este contra o Brasil, um gigante para todos, vai nos dar uma experiência que não tem preço. Independentemente do resultado, do que vai acontecer, existe a emoção de cada um de enfrentar Neymar e jogadores conhecidos mundialmente", afirmou o holandês.
"Será de enorme importância. Antes da Copa Africana de Nações não teremos nenhuma partida mais importante que essa", completou.
mel-rs/ol/am
Em plena renovação após a decepção na Copa do Mundo da Rússia, o Brasil buscará uma sexta vitória consecutiva nesta terça em Milton Keynes, nos arredores de Londres, contra uma seleção de Camarões que se prepara para sediar a Copa Africana de Nações no ano que vem.
1. Muitos passes, poucos golsApesar da vitória sobre o Uruguai (1-0), a partida contra o rival sul-americano não foi das melhores.
Numa partida muito truncada, e com o Brasil desfalcado do lesionado Philippe Coutinho, o gol só saiu na parte final do duelo, em pênalti de Diego Laxalt sobre Danilo que Neymar converteu, anotando seu 60º gol pela Seleção.
Mesmo assim, Tite se mostrou satisfeito com o desempenho da equipe e, principalmente, com as boas atuações de Allan e Richarlison, que saíram do banco e deram outra cara ao time.
"A equipe apresentou um futebol que a fez merecedora da vitória. Pelo número de oportunidades, pelo volume de jogo, pelos 600 passes, pela articulação. Por, na maioria das vezes, dominar o adversário. Porque é muito difícil controlar o Uruguai", argumentou o treinador.
Tite reconheceu, contudo, que sua seleção segue em busca de um "equilíbrio" maior entre o grande volume de passes e as poucas chances de gol. Embora tenha dominado a posse de bola, o Brasil chutou apenas quatro vezes à meta uruguaia no jogo.
2. Primeiro 'teste africano' para TiteEmpolgado por uma eliminatória sul-americana quase impecável, o Brasil de Tite começou o ano como um dos maiores aspirantes ao título da Copa do Mundo da Rússia, até que a Bélgica acabou com o sonho do Hexa nas quartas de final.
O golpe afetou a Seleção e seu técnico, que acabou optando por renovar o contrato com a CBF com a ambição de alcançar o objetivo no Catar em 2022.
E, por enquanto, os números continuam dando razão a Tite. Nas 31 partidas sob seu comando desde junho de 2016, o Brasil somou 25 vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas: uma com a equipe reserva em amistoso contra a Argentina em 2017 (1-0) e a dolorosa eliminação contra a Bélgica (2-1).
Mas embora Tite tenha conseguido reerguer a Seleção após a vexaminosa atuação na Copa do Mundo de 2014, este Brasil sedento de títulos não pode se permitir voltar a falhar em casa.
É por isso que todos os olhares estão voltados para a próxima Copa América, que o Brasil organizará entre 14 de junho e 7 de julho de 2019, e que dará à Seleção conquistar um troféu que não ergue desde 2007.
3. Seedorf de olhoUm objetivo muito similar ao de Camarões. Com o carismático Clarence Seedorf no comando técnico desde junho, os Leões Indomáveis enfrentam contra o Brasil seu maior desafio antes de encarar a Copa Africana de Nações que sediarão em junho de 2019.
Mas o momento não é dos melhores. Apesar das expectativas, o início de Seedorf no comando de Camarões não tem sido bom, com apenas uma vitória em quatro jogos, incluindo a derrota de sexta-feira para Marrocos (2-0).
Com muitos amigos no Brasil após a passagem como jogador do Botafogo, Seedorf vê, contudo, uma grande oportunidade neste confronto contra a Seleção.
"Disputar um jogo como este contra o Brasil, um gigante para todos, vai nos dar uma experiência que não tem preço. Independentemente do resultado, do que vai acontecer, existe a emoção de cada um de enfrentar Neymar e jogadores conhecidos mundialmente", afirmou o holandês.
"Será de enorme importância. Antes da Copa Africana de Nações não teremos nenhuma partida mais importante que essa", completou.
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