Argentina de Messi busca revanche diante de um Chile embalado rumo ao bi
Nova York, 25 Jun 2016 (AFP) - Depois de amargar dois vice-campeonatos seguidos em grandes torneios, a seleção argentina disputa a final a Copa América do Centenário contra o Chile, neste domingo, em Nova Jersey, na reedição da decisão do ano passado.
Com o craque Lionel Messi em grande forma, os 'Hermanos' tentarão acabar com o incômodo jejum de 23 anos sem título.
Para isso, precisam dar o troco nos chilenos, que ganharam o título inédito em casa nos pênaltis.
A partida está marcada para 20h00 locais, no estádio Metlife de East Rutherford, que costuma receber partidas das duas franquias nova-iorquinas de futebol americano, os Giants e os Jets.
Desta vez, a bola será redonda, e não oval, mas a previsão é de casa cheia, com 81.000 torcedores.
A final promete ser espetacular, com Messi liderando uma geração de astros sedentos por troféus e do outro lado Arturo Vidal e Alexis Sánchez sonhando com o bicampeonato para consagrar de vez a melhor seleção chilena da história.
- Craque iluminado -Os 'Hermanos' disputam a terceira final em três anos. Antes da derrota para os chilenos na Copa América do ano passado, foram derrotados por 1 a 0 na prorrogação pela Alemanha na Copa do Mundo no Brasil-2014.
Além da rivalidade com sabor de revanche, o duelo promete ser uma oposição de estilos, entre um Chile que valoriza a posse de bola e tirar sua força do domínio do meio de campo, e uma Argentina mais vertical, que faz a diferença com seus craques lá na frente.
É difícil apontar um favorito, mas a Argentina levou vantagem na primeira fase, com vitória por 2 a 1 sobre os chilenos, sem poder contar com Messi, que foi poupado por sentir dores na região lombar.
Na ocasião, quem brilhou foi Ángel Di María, autor de um gol e uma assistência, mas o meia do Paris Saint-Germain se machucou na partida seguinte, contra o Panamá sua participação à final continua incerta. Na quinta-feira, ele voltou a treinar com os companheiros, mas precisou deixar a atividade mais cedo, por precaução.
A goleada de 5 a 0 sobre os panamenhos marcou a estreia de Messi na competição, uma estreia em grande estilo, com três gols em apenas 30 minutos em campo.
No total, o craque do Barça balançou as redes cinco vezes na competição e se tornou o maior artilheiro da seleção argentina, com 55 gols um a mais que Gabriel Batistuta.
"Estamos num momento espetacular. Depois, temos que comparecer dentro de campo. Durante todo esse ano crescemos muito como equipe, como grupo", declarou o camisa 10 nesta sexta-feira.
"Não existe nenhuma seleção capaz de pressionar como a nossa, com essa intensidade, durante toda a partida", argumentou por sua vez o chileno Vidal, antes de reconhecer, contudo, que "Messi, com o talento que tem, pode mudar qualquer partida".
- Vidal de volta -O Chile não tem Messi, mas também fez história nos Estados Unidos, ao massacrar o México por 7 a 0 nas quartas de final, com quatro gols do ex-gremista Eduardo Vargas. O camisa 11 é o artilheiro isolado da competição, com seis gols marcados.
Ao contrário da Argentina, que mantém 100% de aproveitamento na competição e começou jogando bem logo de cara, a 'Roja' teve um início complicado, mas vem numa boa crescente.
Depois da derrota para os 'Hermanos' na estreia, teve muita dificuldade para superar a fraca Bolívia por 2 a 1, com pênalti polêmico marcado depois de intermináveis sete minutos de acréscimos.
Os comandados de Juan Antonio Pizzi começaram a se reencontrar com a vitória por 4 a 2 sobre o Panamá, apesar de duas falhas clamorosas do goleiro Bravo, mas foi contra o México que se credenciaram de vez para o bicampeonato.
A goleada histórica foi uma aula de tática, com domínio avassalador do meio de campo chileno diante de uma equipe mexicana perdida em campo.
Mesmo sem a peça fundamental desse meio de campo, o 'Rei Arturo' Vidal, que cumpriu suspensão, a 'Roja' voltou a ter ótima exibição na semifinal, com dois gols relâmpago na vitória por 2 a 0 sobre a Colômbia.
Com o meia do Bayern de Munique de volta, os chilenos têm tudo para dar trabalho para a Argentina, que mais do que nunca vai depender do talento de Messi para acabar com a seca.
"O Chile elabora muito bem as jogadas e sabe pressionar o adversário. São armas fundamentais que a levam a ser uma das melhores seleções do mundo", resumiu o técnico da 'albiceleste', Gerardo 'Tata' Martino.
O Brasil deu mais um vexame ao ser eliminado na primeira fase, mas será representado na final pelo árbitro Héber Lopes.
Prováveis escalações:
Argentina: Sergio Romero; Gabriel Mercado, Nicolás Otamendi, Ramiro Funes Mori e Marcos Rojo; Lucas Biglia, Javier Mascherano e Ever Banega; Lionel Messi, Gonzalo Higuaín e Ángel di María ou Erik Lamela. T: Gerardo Martino.
Chile: Claudio Bravo; Mauricio Isla, Gary Medel, Gonzalo Jara, Jean Beausejour; Marcelo Díaz o Francisco Silva, Arturo Vidal, Charles Aránguiz; Eduardo Vargas, Alexis Sánchez e José Pedro Fuenzalida ou Edson Puch. T: Juan Antonio Pizzi.
Árbitro: Héber Lopes (Brasil).
Com o craque Lionel Messi em grande forma, os 'Hermanos' tentarão acabar com o incômodo jejum de 23 anos sem título.
Para isso, precisam dar o troco nos chilenos, que ganharam o título inédito em casa nos pênaltis.
A partida está marcada para 20h00 locais, no estádio Metlife de East Rutherford, que costuma receber partidas das duas franquias nova-iorquinas de futebol americano, os Giants e os Jets.
Desta vez, a bola será redonda, e não oval, mas a previsão é de casa cheia, com 81.000 torcedores.
A final promete ser espetacular, com Messi liderando uma geração de astros sedentos por troféus e do outro lado Arturo Vidal e Alexis Sánchez sonhando com o bicampeonato para consagrar de vez a melhor seleção chilena da história.
- Craque iluminado -Os 'Hermanos' disputam a terceira final em três anos. Antes da derrota para os chilenos na Copa América do ano passado, foram derrotados por 1 a 0 na prorrogação pela Alemanha na Copa do Mundo no Brasil-2014.
Além da rivalidade com sabor de revanche, o duelo promete ser uma oposição de estilos, entre um Chile que valoriza a posse de bola e tirar sua força do domínio do meio de campo, e uma Argentina mais vertical, que faz a diferença com seus craques lá na frente.
É difícil apontar um favorito, mas a Argentina levou vantagem na primeira fase, com vitória por 2 a 1 sobre os chilenos, sem poder contar com Messi, que foi poupado por sentir dores na região lombar.
Na ocasião, quem brilhou foi Ángel Di María, autor de um gol e uma assistência, mas o meia do Paris Saint-Germain se machucou na partida seguinte, contra o Panamá sua participação à final continua incerta. Na quinta-feira, ele voltou a treinar com os companheiros, mas precisou deixar a atividade mais cedo, por precaução.
A goleada de 5 a 0 sobre os panamenhos marcou a estreia de Messi na competição, uma estreia em grande estilo, com três gols em apenas 30 minutos em campo.
No total, o craque do Barça balançou as redes cinco vezes na competição e se tornou o maior artilheiro da seleção argentina, com 55 gols um a mais que Gabriel Batistuta.
"Estamos num momento espetacular. Depois, temos que comparecer dentro de campo. Durante todo esse ano crescemos muito como equipe, como grupo", declarou o camisa 10 nesta sexta-feira.
"Não existe nenhuma seleção capaz de pressionar como a nossa, com essa intensidade, durante toda a partida", argumentou por sua vez o chileno Vidal, antes de reconhecer, contudo, que "Messi, com o talento que tem, pode mudar qualquer partida".
- Vidal de volta -O Chile não tem Messi, mas também fez história nos Estados Unidos, ao massacrar o México por 7 a 0 nas quartas de final, com quatro gols do ex-gremista Eduardo Vargas. O camisa 11 é o artilheiro isolado da competição, com seis gols marcados.
Ao contrário da Argentina, que mantém 100% de aproveitamento na competição e começou jogando bem logo de cara, a 'Roja' teve um início complicado, mas vem numa boa crescente.
Depois da derrota para os 'Hermanos' na estreia, teve muita dificuldade para superar a fraca Bolívia por 2 a 1, com pênalti polêmico marcado depois de intermináveis sete minutos de acréscimos.
Os comandados de Juan Antonio Pizzi começaram a se reencontrar com a vitória por 4 a 2 sobre o Panamá, apesar de duas falhas clamorosas do goleiro Bravo, mas foi contra o México que se credenciaram de vez para o bicampeonato.
A goleada histórica foi uma aula de tática, com domínio avassalador do meio de campo chileno diante de uma equipe mexicana perdida em campo.
Mesmo sem a peça fundamental desse meio de campo, o 'Rei Arturo' Vidal, que cumpriu suspensão, a 'Roja' voltou a ter ótima exibição na semifinal, com dois gols relâmpago na vitória por 2 a 0 sobre a Colômbia.
Com o meia do Bayern de Munique de volta, os chilenos têm tudo para dar trabalho para a Argentina, que mais do que nunca vai depender do talento de Messi para acabar com a seca.
"O Chile elabora muito bem as jogadas e sabe pressionar o adversário. São armas fundamentais que a levam a ser uma das melhores seleções do mundo", resumiu o técnico da 'albiceleste', Gerardo 'Tata' Martino.
O Brasil deu mais um vexame ao ser eliminado na primeira fase, mas será representado na final pelo árbitro Héber Lopes.
Prováveis escalações:
Argentina: Sergio Romero; Gabriel Mercado, Nicolás Otamendi, Ramiro Funes Mori e Marcos Rojo; Lucas Biglia, Javier Mascherano e Ever Banega; Lionel Messi, Gonzalo Higuaín e Ángel di María ou Erik Lamela. T: Gerardo Martino.
Chile: Claudio Bravo; Mauricio Isla, Gary Medel, Gonzalo Jara, Jean Beausejour; Marcelo Díaz o Francisco Silva, Arturo Vidal, Charles Aránguiz; Eduardo Vargas, Alexis Sánchez e José Pedro Fuenzalida ou Edson Puch. T: Juan Antonio Pizzi.
Árbitro: Héber Lopes (Brasil).
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