Festa 'merengue' em Madri depois da 'Undécima' do Real
Madri, 29 Mai 2016 (AFP) - "Hala Madrid, a 'undécima' chegou"! Quando Cristiano Ronaldo converteu o pênalti decisivo que deu ao Real Madri sua 11ª 'Taça Orelhuda' da Liga dos Campeões, toda a parte 'merengue' da capital espanhola explodiu de alegria.
Depois de uma final tensa do início até o fim, Monica Gonzáles mal consegue falar. "Não tenho palavras", se emociona a jovem loira de 25 anos, que usa um cachecol do Real.
Enquanto isso, seu namorado, Jaime de Francisco, não consegue esconder a tristeza.
Ela é 'merengue', ele é 'colchonero', mas eles assistiram à partida abraçados, num pub da praça Santa Ana, no centro de Madri.
Nesse bar "misto" da cidade os torcedores passaram por todas as emoções em 120 minutos.
"O Real está na frente", exaltava Monica no início da partida, depois do gol de Sergio Ramos. "Nada disso, foi sorte", rebatia Jaime.
Enquanto isso, no norte da cidade, os 50.000 torcedores do Real que encheram a metade do estádio Santiago Bernabéu foram ao delírio.
Por incrível que pareça, mesmo assistindo à final de Milão à distância, em quatro telões, os 'merengues' faziam mais barulho do que numa partida habitual que o time joga em casa.
É verdade que o clube da elite tem a fama de não ter uma torcida das mais ferverosas, muito menos que a do Atlético.
-'A taça vai para cidade'-Meia hora depois da partida a praça Neptuno, onde os 'colchoneros' comemoram seis títulos, estava praticamente vazia, enquanto a praça Cibeles, palco da festa do Real, na frente da prefeitura, estava enchendo aos poucos.
O buzinaço 'merengue' tomava conta das ruas, enquanto um carro de som tocava música eletrônica para a garotada dançar.
Algumas horas antes, no Bar 'El Doblete' do estádio Vicente Calderón, a casa do 'Atleti', os torcedores já xingavam Sergio Ramos antes mesmo do capitão do Real balançar as redes.
Há dois anos, quando os dois times madrilenhos já decidiam o título, Ramos também tinha sido o herói da final, ao arrancar o empate em 1 a 1 nos acréscimos, abrindo o caminho para a vitória por 4 a 1 na prorrogação.
"Estou muito emocionada. Dois títulos em três anos é incrível", vibrou Monica, antes de tentar consolar o namorado.
"Eles também mereciam ganhar, quase jogaram melhor. Estou feliz porque meu time ganhou, mas poderia ter sido qualquer um dos dois", afirmou a jovem, que saiu do bar para comemorar o título na Praça Cibeles.
Ela não estava sozinha. Apesar da derrota, Jaime fez questão de dançar com ela.
"Há muita rivalidade, mas, afinal de contas, a taça vai para a cidade", resumiu Monica.
lbx-mck/sk/lg/cc
Depois de uma final tensa do início até o fim, Monica Gonzáles mal consegue falar. "Não tenho palavras", se emociona a jovem loira de 25 anos, que usa um cachecol do Real.
Enquanto isso, seu namorado, Jaime de Francisco, não consegue esconder a tristeza.
Ela é 'merengue', ele é 'colchonero', mas eles assistiram à partida abraçados, num pub da praça Santa Ana, no centro de Madri.
Nesse bar "misto" da cidade os torcedores passaram por todas as emoções em 120 minutos.
"O Real está na frente", exaltava Monica no início da partida, depois do gol de Sergio Ramos. "Nada disso, foi sorte", rebatia Jaime.
Enquanto isso, no norte da cidade, os 50.000 torcedores do Real que encheram a metade do estádio Santiago Bernabéu foram ao delírio.
Por incrível que pareça, mesmo assistindo à final de Milão à distância, em quatro telões, os 'merengues' faziam mais barulho do que numa partida habitual que o time joga em casa.
É verdade que o clube da elite tem a fama de não ter uma torcida das mais ferverosas, muito menos que a do Atlético.
-'A taça vai para cidade'-Meia hora depois da partida a praça Neptuno, onde os 'colchoneros' comemoram seis títulos, estava praticamente vazia, enquanto a praça Cibeles, palco da festa do Real, na frente da prefeitura, estava enchendo aos poucos.
O buzinaço 'merengue' tomava conta das ruas, enquanto um carro de som tocava música eletrônica para a garotada dançar.
Algumas horas antes, no Bar 'El Doblete' do estádio Vicente Calderón, a casa do 'Atleti', os torcedores já xingavam Sergio Ramos antes mesmo do capitão do Real balançar as redes.
Há dois anos, quando os dois times madrilenhos já decidiam o título, Ramos também tinha sido o herói da final, ao arrancar o empate em 1 a 1 nos acréscimos, abrindo o caminho para a vitória por 4 a 1 na prorrogação.
"Estou muito emocionada. Dois títulos em três anos é incrível", vibrou Monica, antes de tentar consolar o namorado.
"Eles também mereciam ganhar, quase jogaram melhor. Estou feliz porque meu time ganhou, mas poderia ter sido qualquer um dos dois", afirmou a jovem, que saiu do bar para comemorar o título na Praça Cibeles.
Ela não estava sozinha. Apesar da derrota, Jaime fez questão de dançar com ela.
"Há muita rivalidade, mas, afinal de contas, a taça vai para a cidade", resumiu Monica.
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