Infantino anuncia comitê para monitorar condições de trabalho da Copa do Catar-2022
Doha, 22 Abr 2016 (AFP) - O presidente da Fifa, Gianni Infantino, anunciou nesta sexta-feira a criação de um comitê para monitorar as condições trabalhistas nos estádios em construção no Catar para a Copa do Mundo de 2022, ao fim de uma visita ao pequeno emirado do Golfo.
Infantino descartou mais uma vez que o torneio aconteça em outro país.
"Evidentemente, a Copa do Mundo acontecerá no Catar em 2022", disse em sua primeira viagem desde que assumiu a presidência da Fifa.
A escolha do Catar como sede do Mundial de 2022, anunciada em 2010, provocou polêmica desde o início.
As condições dos trabalhadores nas obras dos estádios e sedes do Mundial obrigaram a Fifa a criar um comitê de vigilância.
"A composição deste novo organismo, que será dirigido pela Fifa, deverá incluir pessoas de todos os setores da sociedade civil", afirma um comunicado da entidade.
A Anistia Internacional divulgou um relatório em 31 de março sobre o Catar. No documento, afirma que mais de 100 estrangeiros que trabalham nas obras de um dos estádios da Copa de 2022 sofreram abusos flagrantes e sistemáticos, incluindo trabalho forçado.
Além disso, a designação do Catar como sede também provoca suspeitas de corrupção
Uma investigação interna, dirigida pelo ex-promotor Michael García, concluiu que existiu corrupção no processo. Mas a câmara de julgamento da Fifa optou por publicar uma parte e não todo o conteúdo do relatório de García, o que motivou um pedido de demissão do americano.
Uma Copa do Mundo no Catar também levantou a questão das altas temperaturas no país em junho e julho, período tradicional do torneio. Por este motivo, a Fifa decidiu que o Mundial de 2022 será disputado de 21 de novembro a 18 de dezembro.
dh-pr-tba/fp
Infantino descartou mais uma vez que o torneio aconteça em outro país.
"Evidentemente, a Copa do Mundo acontecerá no Catar em 2022", disse em sua primeira viagem desde que assumiu a presidência da Fifa.
A escolha do Catar como sede do Mundial de 2022, anunciada em 2010, provocou polêmica desde o início.
As condições dos trabalhadores nas obras dos estádios e sedes do Mundial obrigaram a Fifa a criar um comitê de vigilância.
"A composição deste novo organismo, que será dirigido pela Fifa, deverá incluir pessoas de todos os setores da sociedade civil", afirma um comunicado da entidade.
A Anistia Internacional divulgou um relatório em 31 de março sobre o Catar. No documento, afirma que mais de 100 estrangeiros que trabalham nas obras de um dos estádios da Copa de 2022 sofreram abusos flagrantes e sistemáticos, incluindo trabalho forçado.
Além disso, a designação do Catar como sede também provoca suspeitas de corrupção
Uma investigação interna, dirigida pelo ex-promotor Michael García, concluiu que existiu corrupção no processo. Mas a câmara de julgamento da Fifa optou por publicar uma parte e não todo o conteúdo do relatório de García, o que motivou um pedido de demissão do americano.
Uma Copa do Mundo no Catar também levantou a questão das altas temperaturas no país em junho e julho, período tradicional do torneio. Por este motivo, a Fifa decidiu que o Mundial de 2022 será disputado de 21 de novembro a 18 de dezembro.
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