Lutador que já foi considerado a 'maior criança do mundo' morre aos 21 anos
O lutador de sumô russo Dzhambulat Khatokhov, que já foi considerado em 2003 a "maior criança do mundo" pela imprensa local e ganhou repercussão mundial, morreu ontem aos 21 anos.
A informação foi divulgada por Betal Gubzhev, presidente da Federação de Sumo e Mass Wrestling de Cabárdia-Balcária, uma divisão federal da Rússia.
"O primeiro lutador de sumô da República Cabárdia-Balcária, Dzhambulat Khatokhov, faleceu", escreveu ele em sua página do Instagram. "Minhas condolências a seus parentes e amigos."
Informações sobre a causa da morte não foram divulgadas.
Dzhambik ganhou fama ainda criança por participar de competições de luta — e chamar atenção pelo seu tamanho em relação aos demais. Aos 7 anos, ele pesava 100 kg. Aos 9 anos, 146 kg.
Foi nessa época que ele participou de um programa na televisão japonesa chamado de "Impossível", em que sua mãe, Nelya Kabardarkova, negou que estivesse estimulando o crescimento do filho.
Ela explicou que queria apenas que o menino alcançasse seu sonho: ser lutador de sumô.
Já em 2008, o médico britânico Ian Campbell, um dos maiores especialistas mundiais em obesidade, visitou o menino e realizou uma série de exames.
Os testes mostraram que os ossos de Dzhambik de 9 anos eram do tamanho de um menino de 13 anos. Também não foram detectados o uso de anabolizantes.
Após participar de diversos filmes, documentários e programas sobre a obesidade infantil, ele ganhou fama ao aparecer na série "BodyShock", do canal britânico Channel 4, no episódio "O Maior Menino do Mundo".
Apesar de muitos veículos informarem que ele apareceu no Guinness World Record, um porta-voz da empresa negou, em 2006, que o menino estivesse em qualquer edição do livro dos recordes.
Khatokhov virou lutador profissional de sumô e postava seus treinos e participações em competições no Instagram.
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