Com bandeira do Vasco, Dora Bria é enterrada no Rio

A carioca Dora Bria, 49, responsável pela popularização do windsurfe e uma das musas da modalidade, foi enterrada na manhã desta quinta-feira no Rio de Janeiro. Ela final da tarde desta terça, vítima de um acidente de carro no interior de Minas Gerais.

Sobre o caixão estavam uma foto dela e uma bandeira do Vasco, clube que defendeu na década de 90 e até o ano 2000, quando se despediu da carreira profissional.

Na noite desta quarta, os jogadores de Vasco e Americano e os torcedores presentes ao estádio São Januário cumpriram um minuto de silêncio pela morte de um dos ícones do windsurfe nacional.

Nas próximas semanas, Dora vai ser homenageada pela prefeitura do Rio, que prometeu dar o nome da atleta a uma rua, avenida ou praça da cidade.

O acidente que vitimou a atleta aconteceu no interior de Minas Gerais, na BR-040, na altura do quilômetro 261, no município de São Gonçalo de Abaeté (cerca de 270 km de Belo Horizonte).

De acordo com a Polícia Federal, o carro que ela dirigia, uma picape L200 com placa do Rio de Janeiro, rodou na pista e bateu de lado em uma carreta Volvo, com placa de Diadema (SP). Chovia no momento da colisão. Ela morreu na hora.

Dora foi tricampeã sul-americana e seis vezes campeã brasileira de windsurfe, esporte que ajudou a popularizar no Brasil. Entre 1990 e 1995, ela chegou a figurar por quatro vezes entre as cinco melhores do mundo no campeonato de ondas gigantes no Havaí. A ex-atleta também ficou famosa por posar nua para revistas masculinas na década de 90.