Ativo fora de campo: em 2017, Kalou, reforço do Botafogo, afirmou: 'Racismo é como terrorismo'
Kalou chega para ser um dos maiores reforços do Botafogo para a temporada. O marfinense, ao que parece, tem tudo para contribuir com o clube e a sociedade fora de campo também. Assim como Keisuke Honda, outra contratação do Glorioso para 2020, o marfinense é ativo fora das quatro linhas.
Em 2017, quando atuava pelo Hertha Berlin, da Alemanha, Kalou comentou, em entrevista à "ESPN", sobre um protesto que os jogadores da equipe fizeram. Durante a execução do hino nacional, a equipe ajoelhou, em protesto por episódios de racismo na época.
- Ficar de joelhos não tem a ver com levantar bandeira, mas sim mostrar que somos um só como povo. Um coração humano é muito pequeno para ter lugar para tanto ódio, isso é algo horrível para se ter no coração. Fico mal por essas pessoas com tanto ódio no coração - afirmou, na entrevista, realizada em outubro de 2017.
Três anos depois, a situação não é muito diferente. Casos como o de George Floyd, nos Estados Unidos, também inspiraram novos protestos no mundo dos esportes. Em 2017, Salomon Kalou deu uma forte declaração sobre o racismo.
- As pessoas não podem negar que esse tipo de comportamento existe. Se você diz algo sobre pessoas que fazem isso (ações racistas), você deveria fazer alguma coisa para mostrar que é contra esse tipo de comportamento. Para mim, racismo é como terrorismo - analisou.
Kalou criticou as pessoas que enxergaram, à época, a ação de ajoelhar como um exagero. Para o novo reforço do Botafogo, é preciso se manifestar contra o preconceito racial de qualquer maneira.
- Muitas pessoas enxergam de maneira errada, veem como uma campanha. Eu acho que se você é contra o racismo você deve fazer alguma coisa. Se não fizer nada, você não deve criticar as pessoas que realmente tentam fazer algo - finalizou.
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