Michael revela surpresa com a torcida do Flamengo e comemora: 'O Mister gosta do drible'
Eleito a Revelação do Brasileiro de 2019, Michael chegou ao Flamengo após uma novela nas negociações e cerca de R$ 34 milhões investidos junto ao Goiás. O atacante tem virado uma espécie de 12º jogador da equipe, uma vez que quase sempre é acionado para sair do banco e manter o ritmo da equipe de Jorge Jesus.
Em entrevista à FLA TV, Michael, já com 11 jogos acumulados pelo Rubro-Negro, revelou que ficou surpreso com a magnitude da Nação e que ainda "vai demorar um tempo pra ficha cair" para assimilar o atual cenário na carreira.
- Eu assistia pela TV e não sabia que era tão grande. No meu primeiro jogo, quando estreei, foi com uns 50, 59 mil torcedores, e foi no meio de semana, ai falei: "Rapaz, meio de semana e deu isso tudo?" Aí teve o jogo que fomos campeões, teve o jogo da Libertadores, o estádio lotado e os caras não paravam de cantar, não paravam de cantar... Eu estava no banco e ficava só olhando e pensando: "Cara do céu, essa torcida é grande demais, é muito grande" - disse, completando:
- Nós fomos jogar fora e o torcedor lá, e aí eu falei: "Rapaz, a paixão e o amor que os caras sentem pelo time vai além do que a gente pode imaginar." A gente pode torcer, ter um pouquinho de noção, mas a gente nunca vai entender o amor, porque vai além do que a gente pode imaginar e sentir. Eles estão ali, se propondo a sair das suas casas para apoiar, então eu acho que vai demorar um tempo pra ficha cair, para eu assimilar o que é mesmo o Flamengo, o tamanho, a proporção.
Michael, hoje aos 24 anos, ganhou projeção ao exibir o seu estilo ousado para driblar e ser eficiente nos duelos pelos flancos do campo. O legado dos tempos de várzea, que se estenderam mais do que manda o figurino, permanece com o atleta, que comemorou o fato de Jesus apoiá-lo neste quesito:
- O Mister gosta do drible. Pra gente (atacantes), isso é bom. Quando eu tô na linha de fundo ele manda eu ir pra cima, levantar a cabeça e servir melhor. Com o tempo, ouvindo mais ele, vou acrescentar muito no meu futebol.
- Eu com bola só penso em drible e gol. Mas ele (Jorge Jesus) me passou muita coisa pra somar no meu futebol. Tento sempre fazer o que ele pede. Ele me apoia pra ir pra cima. Teve um treino que eu voltei a bola e ele me deu uma dura. Gosta de intensidade - emendou o jogador natural de Poxoréu (MT).
ANSIEDADE PELO PRIMEIRO GOL
Dos 11 jogos do Michael até aqui, três foram entre os titulares - todos pelo Campeonato Carioca. E foi no Estadual que surgiram os dois gols dele pelo Rubro-Negro (diante de Cabofriense e Botafogo), mas não sem antes gerar ansiedade ao camisa 19 pela primeira bola na rede em sua nova casa.
- Quando eu cheguei (no Flamengo) não acreditei. Vai batendo uma ansiedade dentro da gente para o primeiro gol. Quando eu fiz o Gabigol brincou comigo, todos me apoiando. foi legal, foi gostoso, e espero que isso possa se repetir mais vezes - finalizou.
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