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Presidente do Palmeiras explica itens do balanço contestados por oposição

01/05/2020 21h01

No dia seguinte à publicação do balanço financeiro de 2019, Maurício Galiotte rebateu contestações de membros da oposição do Palmeiras a dois itens do documento. O presidente falou sobre os questionamentos a respeito da dívida com a Crefisa e, especificamente, à receita de R$ 2.676.000 apontada como estoques, que, segundo o dirigente, tem a ver com o contrato iniciado no ano passado com a Puma, fornecedora de materiais esportivos.

- Este é um item do contrato da Puma, que paga parte do contrato em valores e parte em materiais - explicou-se Maurício Galiotte nesta sexta-feira, à ESPN Brasil, falando do item que, segundo opositores, influi diretamente no superávit de R$ 1.724.000 registrado no balanço financeiro da temporada passada.

Sobre a dívida com a Crefisa, há um aumento de R$ 29.431.000 em um ano: era R$ 142.685.000 em dezembro de 2018 e passou a ser R$ 172.116.000. No balanço, ainda aparece que foram pagos R$ 2.018.000 à patrocinadora com as saídas do zagueiro Juninho ao Bahia, do volante Thiago Santos ao FC Dallas, dos Estados Unidos, e do atacante Carlos Eduardo ao Athletico-PR.

- São contratos em que, quando o jogador for vendido, temos que pagá-la. Exatamente como era no contrato anterior e aconteceu com as saídas do Mina e do Róger Guedes (em 2018). São contratos que o Palmeiras já vinha fazendo - argumentou Galiotte, abrindo espaço para recurso dos opositores.

- O balanço é auditado, com auditorias externa e interna. Se a oposição achar algo irregular, que tome as devidas providências. Fazemos tudo absolutamente em conformidade com o Conselho Federal de Contabilidade. Se alguém estiver com reparação, deixo absolutamente à vontade - afirmou.

- Trabalhamos de uma maneira transparente como nunca foi feito ao longo dos últimos anos. Quem não estiver satisfeito com os números, pode recorrer onde quiser. Temos todos os nossos técnicos e auditores para apresentar, argumentar e explicar, como fizemos no Conselho Deliberativo e sempre foi feito no Conselho de Orientação e Fiscalização - concluiu o presidente.

Na quinta-feira, o Palmeiras divulgou o seu balanço financeiro de 2019, com um superávit de R$ 1.724.000. Por conta da pandemia do coronavírus, não houve reunião do Conselho Deliberativo do clube, mas todos os membros receberam os números previamente, além dos pareceres de auditorias e do Conselho de Orientação e Fiscalização.