Irritado com bônus ao Palmeiras, Santos estuda como romper contrato com EI
O Santos estuda como romper o contrato assinado em março de 2016 com o Esporte Interativo. Recentemente, voltou à tona o assunto dos R$ 60 milhões a mais pagos pela emissora ao Palmeiras. O Internacional convocou todos os clubes que assinaram com o EI, menos o alviverde, para se reunirem com a direção da Turner a fim de cobrar explicações do canal e exigir os direitos iguais. Embalado pela ira colorada, o clube alvinegro voltou a colocar em pauta um rompimento.
Em agosto, o Santos já cogitava terminar o vínculo após o fechamento dos canais Esporte Interativo em TV fechada. À época, o clube alegou que houve sim um rompimento de contrato ao fechar os canais exclusivos para a transmissão. Não houve, porém, brecha jurídica que bancasse a ideia de romper o contrato com a emissora.
Em novembro de 2016, o Palmeiras recebeu luvas que giram em torno dos R$ 100 milhões pelos mesmos anos de contrato dos demais clubes (2019 a 2023). O Santos ganhou R$ 40 milhões de luvas, o prêmio pela assinatura do vínculo. Na visão dos clubes, o Alviverde foi beneficiado pela empresa, algo que não estava previsto no acordo.
O Santos ainda não tem uma posição final sobre o tema, mas estuda no jurídico como resolver a questão sem se prejudicar. Há uma multa de R$ 200 milhões no contrato e, por isso, não é possível tomar nenhuma decisão sem estar devidamente respaldado pela lei.
Desde o início da gestão do presidente José Carlos Peres, o clube se reaproximou da TV Globo. Inclusive, o clube acertou no começo do ano contrato para a transmissão de jogos em TV aberta com a emissora, recebendo R$ 20 milhões de prêmio.
O contrato com o EI diz respeito aos jogos do Campeonato Brasileiro. Oito times de Série A assinaram contrato: Atlético-PR, Bahia, Ceará, Internacional, Palmeiras, Paraná e Santos. O Fortaleza também tem contrato e já está classificado à elite de 2019.
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