Sem futebol, Corinthians tem a Fiel como principal apego pelo título

O jogo de ida da final da Copa do Brasil contra o Cruzeiro foi mais um em que o Corinthians apresentou sua falta de poderio ofensivo, dificuldade para criar jogadas de gol. Como já havia sido na ida da semifinal contra o Flamengo no Maracanã, o Timão voltou para casa sem ter acertado o gol do adversário. Muito ruim, preocupante tendo em vista a força do adversário, mas consolador por ter sido mínimo o revés e ter a força da torcida na volta.
É a Fiel e o modo como ela mexe com o time os principais alentos do Corinthians para a reação. Não à toa, o clube marcou novamente treino aberto ao público para a véspera da decisão na Arena Corinthians. O técnico Jair Ventura sabe da limitação de seu time e tentará reunir todas as forças para bater o forte Cruzeiro. Não será nada fácil.
O próprio Jair lembrou que é "só" fazer o que o time fez na volta contra o Flamengo, vencendo por 2 a 1, que garante pelo menos os pênaltis. Mas a circunstância e diferente. Flamengo e Cruzeiro são times totalmente distintos. Os cariocas possuíam estilo muito mais ousado, permitindo mais espaços ao limitado Corinthians. Também estava com o emocional comprometido por pressão e sequência de resultados ruins. Já o Cruzeiro vem de uma temporada mais tranquila, luta pelo bicampeonato e se defende muitíssimo bem jogando fora de casa. A coisa fica pior se levar em conta o histórico do adversário no torneio.
Até o momento, o Cruzeiro venceu todos os jogos fora de casa na Copa do Brasil, sempre com o mesmo estilo fechado e saindo na transição, como antecipou Jair. Bateu Atlético-PR, Santos e Palmeiras, no domínio dos rivais. Não é pouco.
Jair terá uma semana para preparar o psicológico do time e criar alternativas para fazer gol. Desde sua chegada, o único jogo em alto nível digno de um obstáculo como essa final de agora foi a semi contra o Flamengo. É preciso criar mais ou apelar para a Fiel, devota de São Jorge.
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