Bandeira de Mello vê 'ameaça' de Maracanã na mão de 'aventureiros'
O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, não poupou críticas à venda da concessão do Maracanã à empresa francesa Lagardère. Conforme já foi amplamente divulgado até mesmo pelo próprio clube da Gávea, não há chances do Rubro-Negro voltar ao Templo do Futebol neste novo modelo de gestão, pelo menos como mandante dos jogos. O mandatário segue esperançoso de que haja uma nova licitação para administração do estádio.
- O que esperamos é que haja bom senso por parte das autoridades estaduais e essa concessão seja descontinuada, e que haja uma nova licitação com participação dos clubes, para que a gente possa transformar o Maracanã em um negócio altamente rentável e atrativo do ponto de vista esportivo e financeiro. Para que essa ameaça de se entregar o maior templo do futebol nas mãos de atravessadores, a aventureiros, não passa de um pesadelo - disse o mandatário rubro-negro ao SporTV.
Bandeira voltou a garantir que o Flamengo não mandará jogos no estádio. A relação entre o clube e a Lagardère é a pior possível, ao que tudo indica.
- Não existe a menor possibilidade de o Flamengo jogar no Maracanã, da gente fazer qualquer tipo de acordo com essa empresa e seus parceiros. Isso não é novidade nenhuma para o Flamengo, que já havia manifestado essa posição há muito tempo, inclusive à própria empresa. Nós enviamos correspondência para a empresa no Brasil e na França dizendo que, por conta de todas as atitudes de seus representantes aqui, de seus parceiros, não haveria a menor possibilidade de parceria com o Flamengo - completou.
O presidente rubro-negro também falou sobre o clássico contra o Vasco em Brasília, neste domingo, pela Taça Rio.
- O Flamengo sente-se em casa em Brasília, sempre foi uma cidade que recebeu o Flamengo muito bem, nós temos uma torcida enorme em Brasília. A torcida do Flamengo em Brasília é maior do que a dos outros clubes somados, então ir à Brasília é motivo de muita satisfação - afirmou.
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