Emocionado, Paulo Rink lembra: 'Chape ajudou a me projetar, e vivia momento alegre'
A tristeza diante da queda do avião que levava a delegação da Chapecoense para Medellín, que matou 76 pessoas, se estendeu a outro ex-jogador que teve destaque no clube. Ao LANCE!, Paulo Rink não escondeu que a frustração ficou maior pela expectativa da "união" entre a Chape e a cidade de Curitiba:
- Estou chocado. A Chapecoense vivia um momento muito alegre, uma ascensão meteórica. Eu estava falando outro dia com o presidente (Sandro Pallaoro) sobre a vinda deles para jogar a final no Couto Pereira. A gente tentava mobilizar uma campanha forte para receber a Chapecoense aqui em Curitiba.
O ex-atacante enumerou as lembranças que guarda da passagem pelo Índio Condá:
- Joguei lá em 1995, nós fomos muito bem, e eu fui artilheiro do Estadual (com 23 gols). Fui projetado no Atlético-PR, quando ganhei a Série B e, dois anos depois, tive a chance de jogar na Alemanha (onde defendeu o Bayer Leverkusen). Nada disso aconteceria se não fosse a campanha na Chapecoense.
Rink, com a voz embargada, se relembrou do trabalho com algumas das pessoas que foram vítimas da tragédia:
- Alguns atletas trabalham comigo no meu tempo como gerente do Atlético-PR, tinha o Cleber (Santana), o Caio Júnior também era um amigo aqui de Curitiba, que sempre participava com a gente de jogos. Hoje foi um dia muito difícil, recebi ligações dos Estados Unidos e da Alemanha, é interessante que os trabalhos do Caio e de todos da Chapecoense sejam enaltecidos.
Além de afirmar que haverá luto oficial de três dias em Curitiba, o hoje vereador exigiu um momento de solidariedade antes de pensar em uma reconstrução da Chapecoense:
- É tudo no seu tempo. A gente fala, se emociona, agora é um momento da gente se solidarizar com a Chapecoense, e do clube amparar as famílias. Com mais estabilidade emocional, a Chape pode planejar como tentar reconstruir tudo.
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