Vôlei: Brasil conhece árbitros nomeados para os Jogos Olímpicos
O Brasil conheceu os quatro árbitros brasileiros nominados pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) para atuarem nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A equipe será formada por Paulo Turci e Rogério Espicalsky, na quadra, e Elzir Martins de Oliveira e Mário Ferro, na praia.
O presidente da Comissão Brasileira de Arbitragem de Voleibol (COBRAV), Carlos Rios, destacou que o reconhecimento a este trabalho valoriza a qualidade da arbitragem brasileira de forma geral.
- É motivo de orgulho para todo o voleibol brasileiro, um reconhecimento à qualidade técnica de nossos árbitros", comentou Carlos Rios, fazendo questão de pidir os méritos com todo o quadro nacional de árbitros, que conta com 1.100 nomes - afirmou Rios, lembrando do desafio que é manter um padrão único de arbitragem num país com tamanhos continentais.
- Apesar das dimensões continentais do Brasil, conseguimos manter um padrão único de arbitragem em todo o país, o que facilita a formação de novos quadros - comentou o presidente da COBRAV, ressaltando ainda que o órgão realiza certificações periódicas, de dois em dois anos, para os árbitros em atividade.
Para Mário Ferro, que atua desde 1993, o sonho de qualquer árbitro é ir para os Jogos Olímpicos, assim como acontece com os atletas.
- Para nós, esta é a maior realização e estou muito feliz. O fato de os Jogos serem no Brasil faz com que tudo seja mais especial ainda. Quando participamos de competições em outro país, a responsabilidade é diferente, aqui as pessoas te conhecem, então o sentimento é diferente. Com esta participação nos jogos eu completo um ciclo, pois já apitei em Pan-Americano, Copas do Mundo, Jogos Militares, Sul-Americano e mundiais de base - comentou Mário Ferro, que coordena a arbitragem na etapa Niterói do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia
Elzir Martins de Oliveira já tem experiência olímpica, atuou em Sidnei 2000 e Atenas 2004, mas considera os Jogos Rio 2016 especiais por vários motivos.
- Primeiro porque completo 30 anos de arbitragem, segundo porque será no Rio de Janeiro, onde eu comecei. O Rio é a minha cidade, e será a minha última participação, pois ao final dos Jogos me aposento como árbitro e seguirei na carreira de supervisor da Federação Internacional - comentou Elzir, que apita na etapa Niterói do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia.
Para Paulo Tursi, uma indicação desta natureza representa o reconhecimento ao trabalho técnico, mas também à conduta de um árbitro.
- Se você é designado para o mais importante evento esportivo do mundo, é porque confiam em você. Assim como acontece com os atletas, ir aos Jogos Olímpicos é a coroação da carreira de um árbitro. Atuar no Rio é igual do ponto de vista técnico, mas acrescenta uma responsabilidade a mais porque seremos os anfitriões dos outros árbitros - avaliou Paulo Tursi, que esteve na Copa do Mundo no Japão (2011), no Mundial da Polônia (2014), em Mundiais de clubes (Catar, masculino, em 2012, e Suíça, feminino, em 2013) e dirigiu a final do Mundial Sub-23 ano passado, em Dubai, no Catar. Também trabalhou em Liga Mundial e Grand Prix.
Rogério Espicalsky trabalhou nos Jogos Olímpicos Londres 2012 e em várias etapas de Grand Prix e de Liga Mundial e em Campeonatos Mundiais
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