Conselho Fiscal contesta contrato do Santos com Ariel Holan: "Mal elaborado"
O Conselho Fiscal do Santos contestou a elaboração do contrato do ex-técnico Ariel Holan. A observação está no relatório contábil administrativo do primeiro trimestre, apresentado na noite desta quinta-feira.
O Peixe pagou para a Universidad do Chile a multa rescisória de 55 mil dólares (R$ 278 mi) e abriu mão do valor da rescisão após o pedido de demissão de Holan.
O Alvinegro não recebeu do treinador argentino e ainda arcou com a rescisão dos demais membros da comissão técnica: Victor Bernay, Matias Cammareri e Diego Giacchino
"O Conselho Fiscal não faz juízo de valores, porém, em nosso entendimento, mais uma vez, salvo melhor juízo de nossa parte, estes contratos e destratos foram mal redigidos e elaborados. No nosso entendimento, quando se contrata um técnico de futebol, juntamente com sua comissão técnica, os contratos devem ser amarrados, salvaguardando sempre os direitos do clube. Exemplo: no caso de pedido de demissão por parte de um técnico, a multa contratual
do mesmo deve ser igual a multa de demissão de toda sua comissão técnica, prevendo assim o caso de que estes funcionários não peçam demissão.
No caso especifico da contratação deste técnico pelo período de 01/03/2021 a 31/12/2023, o Santos arcou com a multa rescisória do mesmo junto ao seu antigo clube no valor de U$ 55.000,00, porém, com seu pedido de demissão, além de termos aberto mão da multa rescisória, arcamos com o pagamento integral da multa dele com seu ex-clube integralmente e não proporcionalmente ao período que laborou conosco como seria o lógico e justo, sem contar que arcamos com a rescisão de toda a sua comissão técnica", diz trecho do relatório do Conselho Fiscal.
Ariel Holan comandou o Santos em 12 jogos, com quatro vitórias, três empates e cinco derrotas. Ele dirige o León (MEX) atualmente.
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