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Diretor do Hamburgo aguarda transferência para 'liberar' Santos

Presidente em exercício do Santos, Orlando Rollo pediu ajuda a diversos grupos políticos diferentes para pagar dívida - Ivan Storti/Santos FC
Presidente em exercício do Santos, Orlando Rollo pediu ajuda a diversos grupos políticos diferentes para pagar dívida Imagem: Ivan Storti/Santos FC

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

08/10/2020 15h10

O Hamburgo aguarda por uma transferência de 2,5 milhões de euros (R$ 16,4 milhões) para selar um acordo com o Santos pela dívida com Cleber Reis, contratado em 2017 pela gestão Modesto Roma e nunca pago. O avanço foi inicialmente publicado pelo Lance. Jonas Boldt, diretor do clube alemão, confirmou o acordo.

"Encaminhamos um acordo, mas tudo depende do primeiro pagamento. No total, é um pouco mais que 3 milhões de euros (R$ 19,7 mi), mas eles precisam pagar 2,5 milhões de euros (R$ 16,4 mi) agora", disse à Gazeta Esportiva.

"Se eles não pagarem, o transfer ban continua. É um acordo após quase três anos. Agora conversamos com pessoas mais sérias. [Walter] Schalka é importante", completou.

Walter Schalka é um empresário e parte da chapa "União pelo Santos", que tem Andrés Rueda como candidato à presidência e José Carlos Oliveira como candidato à vice-presidência.

Presidente em exercício do Santos, Orlando Rollo pediu ajuda a diversos grupos políticos diferentes. A "União pelo Santos", com Rueda e Schalka, aceitou ajudar neste momento após uma "ponte" feita por Rollo e pelo superintendente de esportes Felipe Ximenes. O restante do valor virá de receitas do próprio Peixe. O débito poderia originar perda de pontos no Campeonato Brasileiro a partir de 13 de outubro. O Alvinegro está proibido de inscrever novos atletas.

"Eu tive contato com Orlando Rollo, Walter Schalka e Felipe Ximenes. Eu sei como o futebol sul-americano trabalha e tentei achar um caminho quando reconheci que agora o Santos tem gente mais séria", concluiu Boldt, diretor do Hamburgo.

A dívida, se o acordo for confirmado, deve ser paga com R$ 16,4 milhões agora e R$ 3,3 milhões em parcelas. Desta forma, haveria um desconto total de quase R$ 10 milhões.

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