Corinthians aposta em trégua e reforço para espantar crise contra o Santos

O Corinthians aposta na trégua entre direção e comissão técnica e na estreia de Rodrigo Garro para tentar espantar a crise contra o Santos, quarta-feira (7), na Vila Belmiro.

Discurso alinhado

O técnico Mano Menezes e o presidente Augusto Melo evitam qualquer polêmica. Quem tenta apaziguar os ânimos é o novo executivo de futebol Fabinho Soldado.

Mano fez algumas cobranças públicas, como o pedido por reforços, enquanto Augusto manteve promessas que são difíceis de serem cumpridas. A ideia é parar com isso.

Ontem, o presidente defendeu o trabalho de Mano em entrevista pré-jogo e diz que só pode cobrar o técnico quando as contratações pintarem.

Depois da derrota por 3 a 1 para o Novorizontino, Mano Menezes evitou falar da direção e disse que o Corinthians tem a obrigação de jogar melhor com o atual elenco.

Mano, apesar das quatro derrotas consecutivas, deve continuar. Ao menos até o Corinthians trazer os reforços imaginados. A busca é por pelo menos mais cinco nomes: zagueiro, lateral-direito, volante, meia e atacante de velocidade.

Cadê o meia?

O Corinthians deve finalmente ter Rodrigo Garro à disposição contra o Santos.

A documentação é esperada na segunda-feira, a tempo da inscrição até o clássico de quarta.

Continua após a publicidade

O argentino Garro foi anunciado há um mês, mas o Timão entrou em litígio com o Talleres e a regularização foi atrasada.

O meia tem treinado muito bem e não vê a hora de estrear. A expectativa é que ele possa mudar o time de patamar.

Outras mudanças

O técnico Mano Menezes cogita usar Yuri Alberto e Pedro Raul juntos contra o Santos.

Yuri jogaria como uma espécie de segundo atacante, mais fora da área. Essa alternativa foi utilizada no segundo tempo contra o Novorizontino.

A dúvida de Mano é escalar o Corinthians no 4-1-3-2 ou no 4-4-2 no clássico.

Continua após a publicidade

Estamos pensando nisso, vamos ver a condição do Pedro Raul que chegou recentemente. Yuri consegue fazer beirada pela velocidade que tem. Não ponta, drible de ponta, mas ataque de espaço. E aí sim mudar posicionamento do meio-campo, com 3-2 ou 4-4-2. 4-4-2 jogadores dominam mais, é mais familiar. o 4-1-3-2 gera mais complexidade. As duas formam privilegiam dois atacantes centrais

Mano Menezes, em entrevista coletiva

Deixe seu comentário

Só para assinantes