Seleção dá diagnóstico de derrota e fala em aproveitar melhor as chances

A seleção brasileira feminina tentou explicar a derrota para a França em Brisbane, por 2 a 1, na segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo Feminina. Com sentimento de frustração de modo geral, o discurso tinha tentativas de entender os erros e foco já na Jamaica.

Oportunidades

Uma das primeiras a falar na zona mista, Kerolin reforçou algumas vezes que o Brasil precisa aproveitar melhor as chances.

Houve também reconhecimento sobre o erro no posicionamento na bola parada. Antonia chegou a tomar o lance para si com mal posicionamento na segunda trave.

Luana preferiu não se estender muito sobre uma falta de atenção no gol que definiu o jogo. "Vamos ver o vídeo, vamos acertar o que tem que acertar e seguir em frente".

"Não tem muito o que falar. Vimos que são boas em bolas paradas e vacilamos no escanteio. No geral estávamos bem. Temos também de aproveitar melhor as chances que temos porque Copa do Mundo são poucas", disse Kerolin.

Outro fator foi a distância entre as jogadoras, o que dificultou o jogo coletivo brasileiro. "Difícil falar onde o Brasil errou. Vamos analisar o jogo, ver novamente, ouvir a comissão. Dentro do campo pecamos um pouquinho na distância no começo do jogo. Perdemos um pouco nosso estilo, que é jogar mais próximas, a parte técnica", analisou.

"Em um momento de desatenção, sabemos que elas têm a melhor cabeceadora e não ficamos perto dela. Acredito que fomos superiores no segundo tempo, corrigimos o que estávamos errando com as linhas distantes. Não tivemos aproximação e acabamos fazendo muita ligação direta. Vamos corrigir e focar no próximo jogo", disse Luana.

Lições e projeção

O Brasil fica em Brisbane até terça-feira (1º), quando viaja a Melbourne para o jogo da terceira rodada diante da Jamaica.

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Caso a França vença o já eliminado Panamá, apenas uma vitória interessa à seleção para se classificar em segundo no grupo.

"É uma pergunta difícil [por que demorou a se encontrar]. Tentamos ao máximo estar juntas, mas acho que cada um tem o seu individual ali dentro do jogo, que às vezes demora um pouco, às vezes não. No contexto geral, todo mundo perto, todo mundo ganha. Agora é cabeça no lugar", avaliou Kerolin.

"Acho que a lição é realmente ser fria ali na parte final do campo, aproveitar as chances muito bem. O jogo é difícil, é um jogo que ganha ali quem erra menos. Acho que elas foram um pouquinho felizes ali na finalização, aproveitaram a bola parada. Agora é ajustar essas falhas", completou.

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