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Mesmo sem espaço com Bustos, Carlos Sánchez prioriza permanência no Santos

Carlos Sánchez, meia do Santos - Ivan Storti/Santos FC
Carlos Sánchez, meia do Santos Imagem: Ivan Storti/Santos FC

Lucas Musetti Perazolli

Colaboração para o UOL, em Santos (SP)

17/06/2022 04h00

Carlos Sánchez tem tido dificuldade até para estar no banco de reservas do Santos, mas não deseja sair na próxima janela internacional de transferências, que reabre no dia 18 de julho.

A prioridade do uruguaio de 37 anos é dar a volta por cima, por mais que o cenário atual seja desfavorável. O limite de estrangeiros é um complicador, e o técnico Fabián Bustos prioriza outras opções do elenco.

O Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil só permitem cinco "gringos" relacionados por partida. Como Emiliano Velázquez, Rodrigo Fernández, Jhojan Julio, Bryan Angulo e Ricardo Goulart são constantemente utilizados, Sánchez é quem costuma ficar fora.

Carlos Sánchez reconhece o momento ruim e recebeu sondagens por meio de seus empresários, mas gostaria de cumprir o seu contrato, que é válido até 22 de julho de 2023. O departamento de futebol do Santos vê maior importância fora do que dentro de campo e não descarta negociá-lo.

Sánchez só foi utilizado uma vez sob o comando de Bustos e não atua desde março. O esquema tático do argentino prioriza a intensidade e a solidez defensiva, coisa que o uruguaio aos 37 anos não consegue entregar como antes. Em compensação, o meia lamenta a falta de ritmo de jogo, fundamental para os mais experientes.

Carlos Sánchez teve grave lesão no joelho em 2020 e retornou após cirurgia no segundo semestre de 2021, quando atuou 31 vezes e fez sete gols. Nesta temporada, porém, só entrou em campo em quatro partidas.

Contratado em 2018, Sánchez é o maior artilheiro estrangeiro da história do Santos, com 32 gols. O uruguaio e sua família estão adaptados na Baixada Santista e querem ficar.

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