Inter vive rotina de trocas e só um técnico durou toda temporada em 8 anos

A demissão de Alexander Medina do comando do Inter, ocorrida hoje (15), não pode ser considerada surpresa. Pelo contrário, a falta de estabilidade para treinadores é rotina no Beira-Rio. Tanto que, nos últimos oito anos, apenas um treinador esteve no banco de reservas vermelho por mais de um ano.

Foi Odair Hellmann o autor da proeza. Efetivado para a temporada 2018 depois de ter confirmado o retorno do Inter à elite do futebol brasileiro ainda como interino no fim de 2017, ele esteve no leme até outubro de 2019, totalizando um ano e 10 meses de trabalho.

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Mas a longevidade é exceção no Colorado. Antes de Odair, o Inter vivia trocas repetidas de comando. Em 2015 foram Diego Aguirre e Argel, em 2016 trabalharam Argel, Falcão, Celso Roth e Lisca, e em 2017 estiveram no leme Antonio Carlos Zago e Guto Ferreira. Isso sem levar em conta os técnicos interinos.

Depois da longa passagem de Odair, a sina de alternância voltou com força. Zé Ricardo terminou a temporada 2019, mas não ficou para 2020, que teve Eduardo Coudet como treinador no princípio. A saída do argentino rumo ao futebol espanhol abriu caminho para o regresso de Abel Braga, técnico da principal conquista da história do Inter, o Mundial de Clubes de 2006.

Abelão foi segundo colocado no Brasileiro, mas nem assim foi mantido na temporada 2021. Miguel Ángel Ramírez foi contratado e teve só três meses de comando até dar lugar a Diego Aguirre, que encerrou o ano.

Agora, em 2022, Cacique Medina sofreu com a falta de bons resultados e viveu algo que virou rotina no clube gaúcho: a demissão.

A direção vermelha corre para contratar um substituto. Cuca, Mano Menezes e Lisca são os mais cotados nos bastidores.