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CBF quer Guardiola na seleção e vai oferecer R$ 61,4 milhões, diz jornal

Pep Guardiola comanda o Manchester City em jogo da Liga dos Campeões da Europa 2021-22 - REUTERS/Craig Brough
Pep Guardiola comanda o Manchester City em jogo da Liga dos Campeões da Europa 2021-22 Imagem: REUTERS/Craig Brough

Colaboração para o UOL, em São Paulo

07/04/2022 08h48

Tite já anunciou que deixará a seleção brasileira após a disputa da Copa do Mundo do Qatar, no final deste ano. Com isso, muitas especulações sobre quem será seu substituto começaram a surgir. Segundo informações do jornal espanhol Marca, a CBF fará de tudo para conseguir Pep Guardiola.

Para conseguir o 'sim' do treinador do Manchester City, o Brasil ofereceria 12 milhões de euros líquidos por ano (R$ 61,4 milhões, na cotação de hoje), de acordo com o jornal. O valor é alto, mas ainda abaixo dos 20 milhões de euros (R$ 102,4 milhões) que ele recebe nos Citizens.

Ainda de acordo com o veículo, a entidade brasileira entendeu que o substituto ideal para a seleção seria um treinador estrangeiro e, dessa forma, o nome que logo foi levantado foi o de Guardiola.

Segundo o "Marca", a CBF já deixou claras as suas intenções para Pere Guardiola, irmão e representante de Pep. Algumas conversas já aconteceram, mas ambas as partes ainda devem se reunir. A oferta é por quatro anos, até a Copa do Mundo de 2026. Na CBF, haveria grande confiança de que a operação possa ser concluída mesmo com Guardiola tendo contrato com o City até 2023 — o treinador renovou seu vínculo com o clube inglês em novembro de 2020.

O UOL Esporte procurou a CBF oficialmente, mas não obteve resposta.

Pessoas próximas ao presidente Ednaldo Rodrigues dizem desconhecer qualquer avanço em direção a Guardiola no momento. O momento na CBF é de transição. Empossado e com quatro anos de mandato no horizonte, Ednaldo se movimenta para fazer mudanças na diretoria da entidade. Tite, por decisão própria, entra no pacote a médio prazo.

No dia em que foi confirmado no cargo, Ednaldo preferiu não antecipar o que será do cargo de técnico da seleção:

"Discutiremos o assunto após acabar a Copa do Mundo".

O discurso de foco na Copa também é usado por Tite, quando indagado sobre o pós-seleção. A TV Globo chegou a noticiar que ele abriu conversas com o Arsenal para um possível trabalho no futuro, mas o treinador negou veementemente e disse que era "mentira".