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Eliminatórias Sul-Americanas

Raphinha vibra por estreia na seleção com assistências: "Vale como gol"

Raphinha em ação pela seleção brasileira contra a Venezuela - Lucas Figueiredo/CBF
Raphinha em ação pela seleção brasileira contra a Venezuela Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

Do UOL, no Rio de Janeiro

08/10/2021 01h26

Mesmo sem balançar as redes, o estreante Raphinha foi o protagonista do segundo tempo e da virada do Brasil sobre a Venezuela, pelas Eliminatórias da Copa. O resultado de 3 a 1 foi construído após uma reação na etapa final, quando o meia-atacante do Leeds entrou na partida, substituindo Everton Ribeiro logo após o intervalo.

Raphinha bateu o escanteio que gerou o gol de cabeça de Marquinhos e foi o autor do passe para o terceiro do Brasil, anotado por Antony. Ele ainda participou da jogada que resultou no pênalti sobre Gabigol, convertido pelo próprio atacante.

"Significa muita coisa. Assistência vale o mesmo que um gol. Eu, por ser um jogador de beirada, claro que gosto do gol. Mas quando consigo fazer assistência eu também fico muito feliz. Não só pela assistência, mas pela partida que eu consegui fazer, aquilo que consegui demonstrar dentro do campo. E, claro, pela vitória que mantém a nossa invencibilidade. Isso é muito importante", disse Raphinha, ao sair do estádio.

O efeito imediato na primeira partida com a camisa da seleção já o motiva para mirar um espaço fixo entre os titulares. Sobretudo porque o Brasil está em um momento de redescoberta de um modo de criação eficaz. A concorrência direta em Caracas foi com Éverton Ribeiro, mas a seleção tem mais gente no setor ofensivo que nem convocada está no momento, como Richarlison e Firmino, o que pode reduzir espaços na lista do treinador, sobretudo porque Gabriel Jesus é estimado pela comissão técnica e também pode atuar aberto pela ponta direita.

"Sem dúvida. É sempre bom fazer um bom jogo e colocar a responsabilidade para cima do treinador. Lógico que respeitando os companheiros, que nesse caso é o Éverton. É uma dúvida boa para ele. Mas estou aí para mostrar meu trabalho, meu futebol", completou Raphinha, aliviado por finalmente estrear, já que em setembro teve liberação vetada pelo Leeds.

"Eu estava muito ansioso para fazer essa estreia depois de não poder ter vindo na primeira vez. Me deixou ainda mais ansioso de poder estar aqui. Acredito que dei o meu melhor para o jogo acontecer o melhor possível individualmente e consequentemente ajudar os meus companheiros", finalizou.

O Brasil de Raphinha agora volta à Colômbia, onde enfrenta a seleção da casa no domingo (10), por mais uma rodada das Eliminatórias. A equipe treinada por Tite lidera a corrida rumo ao Qatar com 100% de aproveitamento: são nove vitórias em nove jogos.