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Abel elogia Diego Alves, mas diz que Palmeiras teve mais chances na final

A chegada de Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, ao Estádio Mané Garrincha - Cesar Greco/Palmeiras
A chegada de Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, ao Estádio Mané Garrincha Imagem: Cesar Greco/Palmeiras

Colaboração para o UOL, em São Paulo

11/04/2021 15h10

Apesar de não ter conquistado o título da Supercopa do Brasil, contra o Flamengo, o técnico Abel Ferreira está satisfeito com que viu do seu time na manhã de hoje (11),em Brasília. Depois da partida, o português fez elogios ao goleiro do Flamengo, Diego Alves - considerou ele o melhor do jogo - e enalteceu a entrega de seus comandados.

"Eu vou repetir, cada jogo tem a sua história. Acho que, às vezes, as pessoas não recebem bem o que digo. É cada história diferente, com adversário diferente. As primeiras palavras que disse foram para os meus jogadores pela grande partida que fizeram, com personalidade, caráter. Marcamos o gol primeiro, sofremos a seguir. Tivemos outra oportunidade de marcar, e Filipe Luís tirou em cima da linha. Tivemos mais duas [chances] com grandes defesas do goleiro adversário, que na minha opinião foi o melhor em campo", analisou.

"Mas como eu disse, jogamos contra uma grande equipe também. Na segunda parte, fizemos as alterações que tínhamos de fazer e conseguimos chegar com todos o mérito à igualdade, criando outras situações para fazer [o gol], e nosso adversário também. Tenho de dar parabéns para o nosso adversário, porque conquistou mais um troféu. Como eu disse, foram duas grandes equipes em campo e, quando se joga finais, nós gostamos sempre de ver três grandes equipes em campo. Mas hoje, infelizmente, só vimos duas", apontou ele fazendo uma referência também à equipe de arbitragem.

Questionado sobre o possível desgaste físico por causa do horário da partida, Abel preferiu não comentar como aspecto isolado:

"Eu não vou falar na parte física, porque quem acompanha o futebol sabe que está tudo interligado. Se passar mal a bola, se perder o passe, vai ter que correr mais. Se for assertivo, se as visões forem boas, vai correr menos. Para mim, não há parte física e parte tática. Está tudo no mesmo barco".

"Nós queremos ter posse de bola para dominar o adversário, queremos ter a bola para criar as oportunidades e fazer gol. É por isso que nós gostamos de bola. Portanto, eu acho que não houve interferência física. Acredito que nós tivemos um período de férias e retornamos no dia 2, estamos recarregando a bateria; A força desta equipe nunca foi só os 11 jogadores. Para quem está em casa e quem comenta, quando eu faço a equipe eu não penso somente nos 11 que vão jogar, eu penso nos 11 e nas cinco substituições. Mas foi um grande jogo".

O Palmeiras permanece em Brasília, onde disputará a decisão contra o Defensa y Justicia, pela Recopa, quarta-feira (14), às 21h30 (de Brasília). O primeiro jogo terminou com a vitória do Verdão por 2 a 1 e, portanto, possui a vantagem do empate para ser campeão.