Grêmio confirma consulta a Cavani, mas repete: "Não tem a mínima chance"

Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio, confirmou hoje a informação divulgada pelo UOL Esporte: o clube gaúcho conversou com Edinson Cavani, ex-PSG e atualmente livre no mercado da bola. Em entrevista coletiva, o dirigente gremista admitiu ter procurado o uruguaio, mas negou que tenha negociação em andamento. Por fim, Bolzan afirmou que somente motivação pessoal do atacante poderia abrir chance de acerto.

Cavani, 33 anos, está na França à espera de propostas. Desde que saiu do PSG, ele recebeu ofertas de Atlético de Madri e Benfica. Também foi procurado pela Juventus.

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"Se alguém sonha com o Cavani, sonha corretamente. Não foi do Grêmio que saiu essa informação. Há tempos atrás fizemos uma conversa com o Cavani, ele estava debatendo com outros clubes. Sinceramente, não é o Grêmio que vai competir com outros clubes que querem ele. No inconsciente coletivo, faz parte. Mas não vamos contaminar o ambiente e transformar isso... Neste momento, não existe a mínima possibilidade. Se contaminou, se espalhou e virou desejo. Se um dia for possível, vai ser ótimo. Mas neste momento, não temos as mínimas condições. Vamos voltar para a racionalidade. Vamos voltar ao ambiente de construção de vitória", disse o presidente do Grêmio.

Na pergunta seguinte, Romildo Bolzan Jr. foi questionado sobre as chances de realizar um negócio com o uruguaio. O Grêmio esbarrou no patamar financeiro, quando da consulta, e aventou possível acordo somente com motivação especial por parte do atacante.

"Se o Cavani fizer opção de vida, de vir jogar na América do Sul, acho que até poderemos conversar. Qualquer clube mundial tem o desejo de ter o Cavani, essa é a questão. Se um dia o Cavani quiser fazer o seu projeto o pessoal vinculado a projeto esportivo, por residir próximo daqui, tem propriedades no Uruguai, tudo bem. Vamos tentar viabilizar, sim, através de um grande projeto. Seja esforço do clube, da torcida, esforço patrocinado. Vamos tentar buscar. Mas veja bem, não é o que temos nesse momento. Tomara que… Acho que única forma é a manifestação pessoal dele, desejo de vida dele de se organizar por aqui. Fora disso, não vejo situação possível, não", apontou o dirigente gremista.