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Fluminense sofre com pouca criatividade no ataque e tenta solução

Do UOL, no Rio de Janeiro

02/08/2020 11h00

Após o vice-campeonato carioca para o Flamengo, o Fluminense optou por fazer dois amistosos com o Botafogo para se preparar para o Campeonato Brasileiro. O time acumulou uma vitória e um empate, mas viu o adversário dominar boa parte dos 180min de disputa. Isso ligou o sinal de alerta nas Laranjeiras principalmente pelo pouco poder ofensivo demonstrado nos amistosos.

O Fluminense marcou em ambos os jogos, é verdade, mas os jogadores de frente não tiveram grandes oportunidades no duelo e encontravam grande dificuldade de vencer a defesa do adversário. Jogadores que vinham se destacando individualmente foram deslocados e viram o desempenho despencar, casos de Nenê e Marcos Paulo.

O experiente jogador teve um início e temporada promissor atuando como falso 9 na ausência de centroavantes. Ele marcou nove gols até a paralisação por conta da pandemia do coronavírus. Na volta do futebol, o Fluminense já contava com o retorno de Fred.

Assim, Nenê passou a atuar aberto pela ponta direita. Na posição, o rendimento não é mais o mesmo. Desde a retomada do futebol, o experiente atacante entrou em campo em sete oportunidades e não balançou as redes.

Para absorver os melhores jogadores no time titular, Odari Hellmann também abriu Marcos Paulo na ponta esquerda. O jovem ate tem tido um bom desempenho, mas visivelmente inferior ao que vinha produzindo quando jogava por dentro. Com a entrada de Michel Araújo a situação ficou ainda mais complicada para a dupla, já que todos preferem atuar na faixa central e não abertos.

O problema é que a opção com três volantes também não correspondeu as expectativas do treinador que tenta resolver o quebra-cabeça e buscar a melhor solução para o Fluminense nesse segundo semestre. Para Odair, o importante é ter um elenco forte para fazer variações.

"Volto a frisar a importância do grupo. Ainda mais em um campeonato atípico como o deste ano, com jogos de três em três dias. Isso mostra a qualificação do grupo, as características diferentes que pudemos usar, as variações táticas que fizemos de sistema, dentro de dois clássicos, jogos difíceis, que te obriga a jogar forte", disse o treinador do Fluminense.

"O grupo é feito de 30 e tantos jogadores. E todos eles trabalham ao mesmo tempo, o mesmo conceito e estão preparados para quando receberem oportunidade, responderem bem. Porque é assim que você faz um campeonato com regularidade, com um grupo forte", completou Odair Hellmann.

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