Cuca vê falhas na armação e Santos ainda busca camisa 10; Diego é o plano A

Apesar de reerguer o Santos no Campeonato Brasileiro – tirando o time da zona de rebaixamento e o levando à briga por uma vaga na Copa Libertadores da América – o técnico Cuca disse que a equipe tem alguns defeitos que precisam ser corrigidos. O principal deles é a armação das jogadas, mais especificamente a ligação entre a defesa e o ataque.
"Tem coisas a melhorar, a junção do meio ao ataque, a finalização de média distância quase inexiste. Com as vitórias, é mais fácil corrigir. O que tenho gostado é o comprometimento dos jogadores. Eles sentem o campeonato. O trabalho fica mais fácil. Eles interagem bem", afirmou Cuca.
Por conta disso, a diretoria santista segue em busca de um camisa 10 no mercado da bola. O plano A do presidente José Carlos Peres e companhia é o meia Diego, do Flamengo. Revelado na Vila Belmiro e campeão brasileiro de 2002, ele segue como uma espécie de sonho santista. Isso porque o jogador foi alvo das últimas diretorias do clube, além da cúpula de Peres, mas não foi contratado por conta do alto salário.
O ordenado de Diego ainda continua sendo o grande empecilho para um possível retorno.
"Ele seria bem recebido aqui, mas não podemos ficar falando. O Flamengo pode vir com dinheiro e segurá-lo. Ele teria que descer da cadeira. Pelo que soube, ganha um salário mensal alto. Existe essa possibilidade (de conversar com o Diego). O jogador está lá e seria deslealdade", disse Peres.
Após encarar dificuldades em encontrar um meia para substituir Lucas Lima, que se transferiu para o Palmeiras nesta temporada, o clube paulista contratou o meia Bryan Ruiz, mas o costarriquenho ainda não justificou o investimento. Sem o camisa 10 dos sonhos, Cuca escala três volantes no meio-campo: Alison, Diego Pituca e Carlos Sánchez.
Apesar de admitir que buscará um camisa 10 para 2019, o presidente santista alega que ainda acredita em Bryan Ruiz. No entanto, Peres não descarta negociar o costarriquenho, atleta com mercado na Europa e nos Estados Unidos.
"(Para vendê-lo) Teria que ser definitivo, com um valor. Empréstimo não. Já tem clubes interessados. Estados Unidos é um. E Europa. Mas eu ainda quero manter o Bryan", declarou.
O presidente santista acredita que Bryan Ruiz não joga em sua posição de origem e, por isso, encara dificuldades para se adaptar no clube paulista.
"Bryan, no meu entendimento, é excelente jogador. Acredito que se ele jogar na posição dele, ele engrena. Já ouvi gente falando que não tem explosão, mas Lucas Lima não tem e é de referência. A não ser que o técnico queira alguém de explosão. Se pegar um cara de referência. Não entrou nunca assim, sempre esquerda ou direita, e não é assim. Achei que jogou bem assim, mas rende bastante como meia. Eu acho que mais um 10 seria interessante", opinou.
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