Líder e camisa 10, Neymar tentou 'fugir' de numeração na seleção brasileira

Líder, referência técnica e principal nome da seleção brasileira pelo terceiro ciclo consecutivo de Copa do Mundo, Neymar representa como poucos a figura do camisa 10 no futebol mundial. O número às costas, no entanto, não era exatamente uma obsessão daquele que sonhava desde muito jovem em brilhar no cenário mundial.
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Hoje com a 10, Neymar gostava mesmo era de poder usar outros números. A camisa imortalizada por Pelé não era nem a sua segunda opção no início de carreira e nos primeiros anos com a seleção.
“O Robinho sempre foi o meu maior ídolo. Quando estava no Santos, eu queria mesmo era usar a 7. E comecei assim. Mas depois ele chegou, tive de respeitar [risos]. Então peguei a 11, que era a segunda opção que mais gostava”, contou o craque, hoje camisa 10 também do Paris Saint-Germain.
Nos primeiros três anos com a seleção, o número 11 também o acompanhou. Tudo mudou em 2013, às vésperas da Copa das Confederações. E graça ao amigo e lateral-direito Daniel Alves, além do técnico Luiz Felipe Scolari.
Ainda que Felipão afirmasse à época que Neymar havia pedido a camisa 10 em um amistoso preparatório contra a Inglaterra, antes do torneio, o atacante contou a sua versão do caso.
"O Felipão estava resolvendo a numeração e perguntou a minha ordem de preferência. Eu disse que gostava de 7 e 11. O Dani [Alves] me olhou e falou: assume a 10 logo, fala que você é o 10. Você tem de usá-la. O Felipão estava ao lado e reforçou: você vai ser o 10. E aí ficou. Assim começou a história do 10 para mim. Guardo as camisas mais importantes, o primeiro jogo com ela, os jogos especiais, as camisas de Copa, tudo", disse Neymar.
Messi interrompeu tradição
Então, o craque brasileiro abraçou de vez o simbólico número. A situação foi interrompida apenas durante a passagem pelo Barcelona, entre 2013 e 2017.
Por motivos óbvios. Ídolo de Neymar e “dono” da equipe catalã, Lionel Messi manteve a 10 e fez com que o brasileiro usasse a 11 durante a passagem pelo futebol espanhol.
Na transferência para a França, o Paris Saint-Germain não pensou duas vezes em reservar a principal camisa a Neymar, contratado por 222 milhões de euros, a maior transação da história do futebol mundial.
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