Sem técnico, Flu e Bota trocam calmaria por dor de cabeça durante recesso
Com o calendário mais do que apertado do futebol brasileiro, os clubes que disputam a Série A festejaram o período de recesso para a Copa do Mundo. Para dois gigantes do Rio de Janeiro, no entanto, a paralisação veio acompanhada de dor de cabeça. Enquanto a bola rolava na Rússia, Fluminense e Botafogo perdiam seus treinadores.
Sem Abel Braga e Alberto Valentim, que optaram por deixar seus empregos, tricolores e alvinegros correm para repor as perdas. Durante esse raro tempo para discutir caminhos até o fim da temporada, a presença de treinadores é decisiva e necessária. Iguais na questão do cargo vago, Flu e Bota também se assemelham no que diz respeito ao nome preferido.
Fora de combate desde que pediu o boné no Vasco, Zé Ricardo foi assediado pelos dois clubes. De olho em uma oferta da Arábia Saudita, o treinador disse não ao Tricolor, mas segue assediado pelo Alvinegro. Ele, contudo, considera um futuro fora do país.
O Fluminense tem muita pressa, razão pela qual o acerto com Dorival Júnior se tornou inviável. Com um problema de ordem familiar, o técnico alega não ter como dar uma resposta imediata ao clube, que batalha em um mercado de alternativas muito escassas.
Os botafoguenses só trabalham com o nome de Zé Ricardo e não têm outras alternativas encaminhadas. Assim como o rival, o clube enfrenta dificuldade no mercado na busca de um substituto para Valentim.
Os adversários ainda têm um tempo de descanso até a retomada das atividades. O Botafogo volta aos treinos no dia 25, e o Fluminense se reapresenta um dia depois. A expectativa é que os substitutos já estejam em campo na volta ao batente.
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