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Sofrido ou não, Corinthians de Carille segue infalível na "hora h"

Rodriguinho 2 - Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo - Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo
Meia Rodriguinho fez um gol de cabeça aos 47 minutos do segundo tempo
Imagem: Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo

Diego Salgado e José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

29/03/2018 04h00

A Arena Corinthians foi palco mais uma vez de uma virada corintiana num momento de decisão. Na base do sofrimento, com direito a decisão por pênaltis e gol aos 47 minutos do segundo tempo, o time alvinegro derrotou o São Paulo e garantiu vaga na final do Campeonato Paulista, contra o Palmeiras.

Nos últimos meses, o atual campeão paulista usou a força da sua arena para se reerguer depois de um momento difícil. Foi assim, por exemplo, nos dois últimos clássicos com o Palmeiras e na classificação nas quartas de final do Estadual, diante do Bragantino.

A virada sobre o São Paulo, no entanto, teve um enredo diferente ao se mostrar dramática em Itaquera. Nas outras ocasiões, o Corinthians venceu ao usar imposição na sua casa e até mesmo usando os contra-ataques, sempre em apostas certeiras feitas pelo técnico Fábio Carille.

Vale lembrar que o treinador barrou Jadson e Maycon no duelo com o Palmeiras na reta final do Campeonato Brasileiro, justamente no jogo em que o time derrotou o Palmeiras e arrancou para o título.

Nesta temporada, Carille mudou complemente o esquema tático da equipe corintiana ao atuar contra o Palmeiras sem centroavante, que retornou ao time na virada sobre o Bragantino.

Diante do São Paulo, Carille pôde contar com o retorno de dois jogadores que não atuaram no jogo de ida: Rodriguinho, recuperado de uma contratura muscular na coxa, e Fagner, que retornou após servir a seleção brasileira.

Carille, então, escalou um time com Emerson Sheik como um falso 9, com Mateus Vital e Clayson abertos, além de Rodriguinho por dentro. O meia, que já havia brilhado com o Palmeiras em Itaquera, foi mais uma vez decisivo.

"Fico feliz por por ter assumido essa importância na equipe. Mas todo mundo tem seu momento de protagonismo, não puxo a responsabilidade só pra mim. Até porque temos 30 atletas que trabalham pra estar muito bem. Assim a gente vai se tornando um time forte. Eu vejo que sou um jogador muito forte, mas divido com meus amigos e colegas a responsabilidade de levar o Corinthians longe", disse o meio-campista.