Presidente do Atlético-PR: Adriano não teve força para vencer a dependência
O presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, admitiu que não teve sucesso na contratação do atacante Adriano e assumiu parte da culpa pelo negócio não ter dado certo. Segundo ele, uma experiência anterior com um jogador com problemas com antidoping teve resultado positivo no clube, mas o problema de Adriano com o álcool não foi vencido.
Em entrevista ao programa "Camarote PFC", do canal Premiere, este problema foi determinante para afastar jogador que agora tenta fechar contrato com o Le Havre, da Segunda Divisão francesa.
“Nós tivemos um episódio bem-sucedido com o goleiro (Rodolfo), que tinha problemas com antidoping, e o recuperamos. Então houve uma solicitação do Adriano porque era o único clube com estrutura e condições, fora do eixo Rio-São Paulo. Nós realmente nos sensibilizamos. Esse erro foi meu, porque essa decisão foi minha. Conversei com ele, ele se mostrou um bom rapaz, mas infelizmente ele não teve a força suficiente. Iniciou muito bem, mas depois não teve força suficiente para se manter fora da dependência”, disse o dirigente.
Petraglia ainda disse que “não tem a menor condição” de Adriano se recuperar.
“Ele reluta muito, tem uma autodefesa forte nesse sentido, não acredita muito nesse caminho. Mas nós tentamos, nossa área médica é forte, nosso vice-presidente tem uma clínica de recuperação no Paraná e é especialista nesse tipo de problema psicológico, mas não foi possível”, explicou.
O presidente do Atlético-PR considera que o esforço acabou influindo no restante do grupo, que viu um jogador ter privilégios.
Adriano fez seu último jogo em abril. Pelo Atlético-PR, ele fez quatro jogos e marcou apenas um gol.
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