Polícia responsabiliza operário por incêndio na Arena do Grêmio; 150 pedem demissão
Um operário de 22 anos foi apontado pela polícia como autor do incêndio nos alojamentos da Arena do Grêmio. Sem revelar o nome do jovem, foi informado que ele será ouvido e responderá por incêndio criminoso, perturbação da ordem e paralisação do trabalho seguido de violência. O Ministério do Trabalho analisa a reclamação dos operários e cobra responsabilidade da empresa que gere a obra. Motivados pelo fato, 150 operários pediram demissão.
O fogo foi ateado propositalmente no alojamento 2 dos operários da Arena do Grêmio no último domingo. A razão para isso foi protesto pela morte de um trabalhador, que foi atropelado ao cruzar a Freeway (BR-290). Os alojamentos ficam em um lado da via, o trabalho na outra, e não há passarela por perto.
A OAS - empresa contratada para gerir a construção - alega que o operário atropelado estava de folga. Irritados, os trabalhadores tentaram linchar o motorista do veículo envolvido no acidente e só se acalmaram com ação da polícia.
Nesta quarta-feira, um dos trabalhadores foi apontado como único responsável pelo vandalismo. O Ministério Público do Trabalho, por sua vez, busca apurar as circunstâncias reais do fato. A entidade cobra da empresa a responsabilidade sobre o ocorrido. Nesta quarta-feira, 150 operários pediram demissão e retornarão para suas cidades de origem, a maioria nas regiões norte e nordeste do país.
Depois de 24 horas de paralisação, as obras da Arena do Grêmio foram retomadas na terça-feira. Com cronograma adiantado, a previsão de inauguração do estádio é novembro de 2012. Inicialmente cotado para receber treinamentos da Copa do Mundo de 2014, o Grêmio trabalha nos bastidores para que a Arena tome o lugar do Beira-Rio e consiga sediar jogos.
*Atualizado às 19h24
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