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Messi e Mbappé tentam quebrar 'maldição' de melhor da Copa; entenda

Messi comemora gol da Argentina contra a Holanda pela Copa do Mundo - FRANCK FIFE / AFP
Messi comemora gol da Argentina contra a Holanda pela Copa do Mundo Imagem: FRANCK FIFE / AFP

Colaboração para o UOL

13/12/2022 12h25Atualizada em 13/12/2022 14h28

Classificação e Jogos

Restam apenas quatro seleções na disputa pelo troféu mais cobiçado do futebol. Argentina, Croácia, França e Marrocos começam hoje (13) a definir seu futuro na Copa. Paralelamente à disputa do título, craques dessas quatro equipes lutam para quebrar uma sina envolvendo outro troféu: a Bola de Ouro da Copa do Mundo.

Desde 1994, quando Romário foi eleito melhor jogador da Copa do Mundo nos EUA, nenhum jogador conseguiu levar para casa os dois troféus e os craques das Copas seguintes ficaram pelo caminho da conquista coletiva. No primeiro duelo das semifinais, entre Argentina e Croácia, estão dois exemplos recentes: Modric em 2018 e Messi em 2014, ambos vice-campeões, conquistaram a honraria individual.

Assim foi nas últimas seis Copas do Mundo: a Bola de Ouro serviu apenas como "prêmio de consolação" a jogadores que não conseguiram conduzir suas seleções ao título. Em cinco delas, o craque jogou a final, mas saiu de campo derrotado: Além de Messi e Modric, Ronaldo em 1998, Oliver Kahn em 2002 e Zidane em 2006 bateram na trave.

O "pior" Bola de Ouro das últimas Copas foi Diego Forlán, que, diferentemente dos demais, não disputou a final da Copa de 2010, entre Espanha e Holanda. O Uruguai de Forlán foi o quarto colocado na África do Sul, perdendo a disputa de terceiro lugar para a Alemanha. Mesmo assim, o ex-atacante de Manchester United, Atlético de Madrid e Internacional foi eleito melhor jogador da Copa.

Craques tentam quebrar tradição

No Qatar, alguns dos melhores jogadores do mundo seguem na disputa para acabar com a "maldição" e conseguir, finalmente, sair da Copa com ambas conquistas. Os principais candidatos à Bola de Ouro da Copa do Mundo jogam juntos e ambos carregam a camisa 10 de suas seleções: Messi e Mbappé.

O francês, atual campeão e eleito Revelação da Copa da Rússia, é o artilheiro da competição em 2022, com 5 gols, e tem duas assistências, somando 7 participações em gols. Aos 23 anos, é o principal nome de sua seleção na disputa pelo bicampeonato consecutivo e desponta como um dos favoritos ao prêmio de melhor jogador.

O camisa 10 argentino faz, para muitos, a sua melhor Copa do Mundo e quer coroar a boa atuação no Qatar com o título, em sua última Copa. Na cola de Mbappé, com 4 gols, Messi deu ainda duas assistências, participando diretamente de 6 gols argentinos na campanha. Com 35 anos, Messi busca sua segunda final e quer reverter a derrota sofrida no Brasil, em 2014.

Vivos na disputa, mas tratados como "azarões" - tanto para vencer a Copa quanto na briga para ser o melhor jogador - os destaques de Croácia e Marrocos também querem fazer história. Os croatas buscam a segunda final consecutiva, feito conquistado apenas por cinco seleções: Itália (1934 e 1938), Brasil (1958 e 1962 e 1994, 1998 e 2002), Holanda (1974 e 1978), Alemanha (1982, 1986 e 1990) e Argentina (1986 e 1990).

Aos 37 anos, o camisa 10 Modric é um remanescente da campanha de 2018 e quer repetir o feito. Por Marrocos, Hakimi, Ziyech e En-Nesyri são os principais nomes da única seleção africana a disputar uma semifinal de Copa do Mundo na história.

Hoje e amanhã o mundo conhecerá os finalistas e, no domingo (18), às 12h no Lusai, a questão será respondida: o craque da Copa será da seleção campeã ou novamente servirá como conforto a quem perder o título?

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado no texto original, Messi tem 35 anos, e não 37. Além disso, Marrocos se tornou a primeira seleção africana a chegar à semifinal da Copa do Mundo, e não à final. Os erros foram corrigidos.